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clubes de teatro 2020
SERVIÇO EDUCATIVO TG
abril a julho 2020
[sessões online]
clubes de teatro adulto | Sáb,  14h30-16h30

 

 

Os Clubes de Teatro do Teatro da Garagem têm como objetivo suscitar o gosto pelo teatro e pelas práticas artísticas, dando a conhecer o universo teatral e as possibilidades fantásticas que este encerra. Pretende-se que as crianças, adolescentes e adultos experimentem os diversos mecanismos que compõem o espetáculo teatral.
Os Clubes de Teatro da Garagem são uma das facetas visíveis e atuantes do Serviço Educativo da Companhia, que procura aproximar o teatro da comunidade. Este movimento de mútuo conhecimento constitui para o Teatro da Garagem um fator decisivo no acesso à cultura, que acreditamos é de todos e para todos.

Atendendo às circunstâncias atuais e dada a imprevisibilidade da evolução da pandemia, o Teatro da Garagem cancelou algumas das atividades do Serviço Educativo previstas para 2020, nomeadamente no que diz respeito ao  Clube de Teatro Júnior e ao Clube de Teatro Jovem. Esta decisão deve-se ao forçado encerramento do Teatro Taborda durante um período que ainda é indefinido e à inviabilidade das sessões destes Clubes ocorrerem via online. No entanto, a partir do próximo dia 18 de abril, iniciar-se-ão as sessões online do Clube de Teatro Adulto.

Direção Artística Carlos J. Pessoa
Coordenação do Serviço Educativo Ana Palma
Monitores Ana Palma, Inês Pereira e Rita Monteiro 

Apoios Câmara Municipal de Lisboa, EGEAC, Junta de Freguesia de Santa Maria Maior
Financiamento Direção-Geral das Artes, Governo de Portugal | Ministério da Cultura

MUNDO NOVO
101ª Criação do Teatro da Garagem
TEXTO E Encenação Carlos J. Pessoa

DE 26 MARÇO A 10 ABRIL 2020
16 EPISÓDIOS online
[RTP PALCO – ESPETÁCULO EM CASA, DA RTP PLAY]

 

Aqui chegados, vamos continuar, temos de continuar, precisamos de continuar. Fazer Teatro urge, mais do que nunca. Um Teatro que sirva a diversidade das pessoas, que as socorra na reclusão, na descrença e no desespero. Acreditamos que a peste vai passar, tem de passar, que os danos são incalculáveis mas que o engenho superará o descalabro geral. Nesta súbita idade das janelas reclusas, dos confinamentos obrigatórios, surgem abraços longínquos, dados de longe e para longe, nas distâncias necessárias. À infecção contrapor o afecto, ao contágio viral contrapor o contágio da beleza. Mais do que nunca, que a beleza, a pouco e pouco, possa ser o soro dos dias.

O Teatro da Garagem, das catacumbas de sobrevivência, discreta, militante, gentil, não cessará o seu impulso de dizer e fazer Teatro; de dar voz a essa prodigiosa máquina de estreitar o ruído do tempo num cadinho de sopros, de vozes, de imagens rarefeitas, granulosas, vadias e amáveis. O Teatro da Garagem vem dar o seu contributo no socorro das vagas de bondade que se esboçam nestes tempos cruéis. Decidimos fazer e disponibilizar, on-line, o Mundo Novo, que estava previsto estrear dia 26 de Março no Teatro Taborda, em episódios filmados em vídeo conferência, na minha casa a partir das casas de cada actor e editadas posteriormente. Chamamos a este conjunto de procedimentos, Vídeo Teatro. O Mundo Novo é pois uma peça de Vídeo Teatro. São cenas incisivas, quase furtivas, trágicas e hilariantes, como incursões de uma guerrilha juvenil ou, preferivelmente, como namoros à socapa na penumbra dos dias, no assentimento dos olhares trocados de janela para janela, como Romeu e Julieta, só que, desta vez, de cada um com todos os outros, sem consumação previsível.

A peça Mundo Novo, adivinhava este cenário, previa-o, e é relativamente fácil de se colar a esta nova condição, de ensaios à distância, de encenação em emissão digital, de realidade virtualizada. Estar aqui e agora é estar em muitas casas num tempo acelerado, em que os dias parecem demorar semanas, em que as pessoas acumulam mudanças subtis, alterações de comportamentos, novas formas de reconhecimento. Testemunhamos a reescrita da privação e da privacidade. Procuramos reflectir sobre esta deslocalização imersiva de cada um, agarrado ao seu écran, em viagens quiméricas, e o estado de sítio que reforça o aprisionamento. Acompanhamos, empurrados pela história, estas mudanças, vemo-las, sentimos no ar que o Mundo Novo é já, isto mesmo, esta aguda percepção de uma estranha novilíngua cénica. Será esta uma descrição razoável do Vídeo Teatro? Somos fazedores de teatro agarrados aos dispositivos técnicos habituais de videastas, cineastas, fotógrafos, artistas plásticos… Talvez sejamos intrusos. Outros o foram, e ainda bem, do teatro.  Cruzamos pois o teatro antigo, o seu ruído, a sua patine, o seu cheiro e a sua luz, com a emergência sanitária, a codificação digital, os novos manuais de comportamento social; ao mesmo tempo a excitante novidade formal, tornando o digital, de algum modo, analógico, e a tenebrosa ameaça viral e securitária.

Não podemos deixar de ser livres, não podemos deixar abalar a nossa crença na surpresa e no amor. O outro não é a perdição viral, o outro não é a morte, o outro é a vida, o outro sou eu. Se o amor não vencer a perdição, tem de, pelo menos, ficar a promessa. O Teatro da Garagem promete isso, não pararemos. Que a catástrofe não seja apenas o fim, mas o princípio; um bom principio, um principio melhor.

O Mundo Novo será servido em 16 episódios disponíveis a partir de dia 26 de Março, véspera do Dia Mundial do Teatro, na RTP Palco – Espetáculo em Casa, da RTP Play. Até já.

Carlos J. Pessoa

FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA
Texto e Encenação Carlos J. Pessoa
Assistência de Encenação Ana Palma
Com Ana Palma (no papel de Violante, Pastilhas e Professora Jubilada), Inês Pereira (no papel de Bibota de Ouro, Nóligde e Licas Giraça), Pedro Miguel Jorge (no papel de El M, Velho Lenhador e Espermatozóide Coxo), Rita Monteiro (no papel de Slogan, Ativista da Boina, The Voice e Opinion Maker) e Sílvio Vieira (no papel de Dulcineio, Páuer, Molotov Assimétrico, Só Deus Sabe Se Me Vim, Unicórnio Millenial e Personagem Que Apareceu Há Bocado)
Música e Sonoplastia Daniel Cervantes
Cenografia e Figurinos Sérgio Loureiro
Luz Gonçalo Morais
Direção de Produção Raquel Matos
Produção e Comunicação Joana Rodrigues
Estagiários Aliyad Saiyad, Carolina Elvira, Catarina Couto, Emanuel Sousa e Maria Canhão

Parceiros Agrupamento de Escolas Gil Vicente, Escola Superior de Teatro e Cinema, Escola Superior de Educação de Lisboa e RTP Play
Financiamento Direção-Geral das Artes, Governo de Portugal | Ministério da Cultura
Apoios Câmara Municipal de Lisboa, EGEAC, Junta de Freguesia de Santa Maria Maior

 M/14 | 16 episódios

Para assistir, clique no episódio:

EP1 – Quando o dia claro voltar a ser dia claro, não haverá arrependimento

EP2 – A Praga das Musas Desafinadas

EP3 – A Idade da Rede

EP4 – Flirtes e Líbido Descompensada

EP5 – Perdição ou Amor?

EP6 – Podiam namorar mas têm medo e não têm histórias para contar

EP7 – Na Paiã, numa estreita faixa entre blocos de apartamentos, autoestradas e campos agrícolas com casas abandonadas. Poderiam viver aqui? Construir uma casa?

EP8 – Não conseguem confiar uns nos outros

EP9 – Teatro das Etimologias Zarolhas

EP10 – Escadas Rolantes Vazias

EP11 – Histórias da Floresta sob uma Lua de Papel

EP12 – A Balança

EP13 – Crazy Love

EP14 – Locura Totale!

EP15 – À Deriva

EP16 – This is the beginning

CUMPLICIDADES 2020
Festival Internacional de Dança Contemporânea de Lisboa 

ALL ABOUT THE HEART
CANAN Yücel Pekiçten (TURQUIA)

6 e 7 MARÇO 2020 | 21H00
TEATRO TABORDA
[DANÇA]

 

Inserida dentro da dança contemporânea, Canan Yücel Pekiçten abre para o público as portas do coração de três mulheres, ao trazer para o palco a sua visão não convencional de três personagens femininas icónicas de três obras primas diferentes. A Rainha de Der Zwerg Lied; Pohjan Neito, personagem que dá título à primeira ópera escrita em finlandês e Cio-Cio-San de Madame Butterfly são as personagens a quem são concedidas uma nova vida através desta performance com um centro e perspetiva feminino. Com estas três peças solo podemos testemunhar a metamorfose de três personagens femininas que foram criadas através de um ponto de vista sexista.

 

BIOGRAFIA

Canan Yücel Pekiçten é bailarina, coreógrafa e conferencista de dança contemporânea na Mimar Sinan Fine Arts University State Conservatory Contemporary Dance Department em Istambul. A sua pesquisa e criações distorcem, desafiam e revisitam em profundidade os temas e representações culturais em torno do orientalismo, feminilidade ou expressões da cultura “Ocidental”. Apresentou o seu trabalho internacionalmente em Utrecht, Gdansk, Gothenburg, Nova Iorque, Turim, Paris, Pamplona, Vilnius, e Amsterdão. Colabora com coreógrafos turcos e internacionais e participa em inúmeros festivais e na 58ª Bienal de Veneza. Foram-lhe concedidas várias residências artísticas em Saari Residence (Kone Foundation, FI), 3eVaningen e The Swedish Arts Grants Committee (SE), Movement Research (ArtsLink-NY), Espace Darja (MA) com Tanzhaus NRW (DE), Cité Internationale des Arts (FR), e Dansmakers Amsterdam dentro do Be Mobile Program.

 

FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA

Conceito, Coreografia e Performance Canan Yücel Pekiçten
Som e Design da Música Etem Kaplan
Gravações de Voz Umut Tingür (Basso), Ozan Zencir (Piano) e Burcu Soysev (Soprano)
Vídeo Canan Yücel Pekiçten Metin Çavuş
Cinematografia Canan Yücel Pekiçten Soetkin Verstegen
Design de Luz Utku Kara
Agradecimentos Kone Foundation, The Swedish Arts Grants Committee, Tuğçe Tuna, Bora Pekiçten, Ayrin Ersöz, Nurten Özata, Gun Lund


Acolhimento Teatro da Garagem
Financiamento´Direção-Geral das Artes, Governo de Portugal | Ministério da Cultura
Apoios 
Câmara Municipal de Lisboa, EGEAC, Junta de Freguesia de Santa Maria Maior

 M/6 | duração 45 min

Mais informações e reservas:
218 854 190 | 924 213 570
producao@teatrodagaragem.com

Bilhete Único: 5€*

*Desconto de 2,50€ para grupos de 10 ou mais elementos, com reserva prévia.

REENCANTAR HISTÓRIAS – FÉRIAS DA PÁSCOA
SERVIÇO EDUCATIVO TG
30 MARÇO A 9 ABRIL 2020
TEATRO TABORDA
[10h-17H30]

 

 

O programa REencantar Histórias – Férias da Páscoa, tem como objetivo desenvolver a criatividade, a observação e a imaginação. Pretende-se que os participantes entendam as várias etapas da criação de um espetáculo, desde a escrita do texto até à sua dramatização.

Num mundo cada vez mais digital, onde qualquer um pode aceder a toda e qualquer informação num clique, é importante relembrar algumas competências em vias de extinção. Palavras como empatia e comunicação parecem ter caído em desuso.

Ao Teatro, atribuímos o lugar de excelência para o desenvolvimento de algumas dessas competências: um espaço de partilha de ideias, de fantasia e imaginação, de respeito e de compreensão do lugar do outro que nos acompanha. O programa , propõem às crianças e jovens de hoje, inscritos neste mundo de ecrãs e velocidade, um trabalho de desenvolvimento dessas competências através de práticas teatrais.

Durante uma semana, será desenvolvido um trabalho em colectivo, olhos nos olhos, sem filtros que transformem a realidade. Um trabalho no presente que, para além de dar a conhecer a trajetória da criação de um espetáculo, coloca os participantes lado-a-lado, relembrando-os da necessidade de estar com o outro e do conceito de Humanidade que parece ter ficado perdido no tempo.

Como parte integrante do Serviço Educativo, REencantar Histórias – Férias da Páscoa surge como uma das facetas visíveis do trabalho da Companhia na aproximação do teatro à comunidade.

REencantar Histórias – Férias da Páscoa é indicado para crianças entre os 8 e os 12 anos. Dada a natureza do programa, cada semana contemplará um máximo de 10 participantes.

DATAS E HORÁRIOS
Semana 1: 30 de março a 3 de abril de 2020 (das 10h às 17h30)
Semana 2: 6 a 9 de abril (das 10h às 17h30)

VALORES
Semana 1: 95€ (taxa de inscrição) + 5€ (seguro)
Semana 2: 75€ (taxa de inscrição) + 5€ (seguro)

O período de inscrições decorre até ao dia 16 de março de 2020.

FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA
Coordenação do Serviço Educativo Ana Palma
Monitores Ana Palma, Inês Pereira e Rita Monteiro
Coordenação Técnica Gonçalo Morais
Direção de Produção Raquel Matos
Produção e Comunicação Joana Rodrigues

Mais informações:
producao@teatrodagaragem.com
218854190 | 924213570 (ter a sáb: 14h00 – 18h00)
www.teatrodagaragem.com

OFICINA O MUSEU VAI AO TEATRO
SERVIÇO EDUCATIVO TG
EM COLABORAÇÃO COM O SERVIÇO DE EDUCAÇÃO DO MUSEU NACIONAL DE ARTE ANTIGA (mnaa)
oficina ii – biombos namban
6, 7, 13 E 14 FEVEREIRO 2020
TEATRO TABORDA
[10h30]

 

No projeto O Museu vai ao Teatro, foram selecionadas pela equipa do Serviço de Educação do MNAA, em diálogo com o Teatro da Garagem, algumas obras mais ou menos icónicas do espólio do Museu e, a partir das mesmas, desenvolveram-se oficinas que promovem o exercício da imaginação nas crianças e estimulam a capacidade de criar imagens para as imagens, através do jogo teatral, ao mesmo tempo que potenciam a capacidade de leitura e observação das várias camadas de significação das obras de arte.

Por período letivo e a partir de cada peça selecionada são realizadas duas oficinas: uma dirigida pelas colaboradoras do Serviço de Educação do MNAA, na qual são transmitidas referências e chaves de leitura para o relacionamento com a obra de arte; a segunda dirigida pelo Teatro da Garagem, na qual se procurará estabelecer relações entre uma obra não performativa e o universo teatral.

Para o ano letivo 2019/2020 foram selecionadas as seguintes peças:

  • 1º período [novembro – Natal] | Presépio dito das Necessidades
  • 2º período [fevereiro – Carnaval] | Biombos Namban
  • 3º período [maio] | Retrato de Senhora

 

Participação Gratuita – reserva obrigatória
Público-Alvo: 1º Ciclo do Ensino Básico

Mais informações:
producao@teatrodagaragem.com
218854190 | 968015251 (ter a sáb: 14h00 – 18h00)
www.teatrodagaragem.com

OPEN CALL
ATÉ 7 FEV 2020
try better, fail better’20 [ciclo novos criadores]
projetos de teatro e dança

 

 

No âmbito do ciclo TRY BETTER, FAIL BETTER, o Teatro da Garagem convida jovens criadores das áreas do Teatro e da Dança a submeterem os seus projetos até ao próximo dia 7 de fevereiro de 2020.

A edição de 2020 terá como tema “DIÁLOGOS COM PAISAGEM EM FUNDO”.

Podem candidatar-se criadores nacionais e internacionais residentes em Portugal, que tenham sido responsáveis artísticos de, no máximo, três criações.

Os projetos selecionados irão participar no TRY BETTER, FAIL BETTER’20, a decorrer durante o mês de abril e maio de 2020, e receberão apoio logístico e financeiro para a apresentação dos seus projetos no Teatro Taborda. Os candidatos deverão submeter o formulário disponível em https://forms.gle/BPDv1Jw896e5mjH7A, contendo a descrição de projeto, ficha artística e técnica, notas biográficas e uma reflexão sobre a relevância de participar neste ciclo e enviar a previsão orçamental para producao@teatrodagaragem.com.

Para o Teatro da Garagem, TRY BETTER, FAIL BETTER é assumir a sua missão cívica de serviço público.

Para esclarecimentos e mais informações:  geral@teatrodagaragem.com

GARAGEM 30 ANOS: IMPRESSÕES DIGITAIS
EXPOSIÇÃO DO TEATRO DA GARAGEM
30 JANeiro a 26 JULho 2020
TEATRO TABORDA
[ter a dom, 17h – 23h]

 

GARAGEM 30 ANOS: IMPRESSÕES DIGITAIS é um projeto de investigação que tem como objeto o trabalho desenvolvido pelo Teatro da Garagem ao longo de 30 anos de atividade continuada. Esta instalação assinala o percurso, a narração pressentida, de uma Companhia, que é parte determinante na história do teatro português contemporâneo.

A instalação foi pensada e materializada a partir da digitalização de imagens de arquivo das pessoas que fizeram, e fazem, parte do caminho percorrido pela Companhia. Esta recolha, este contacto/impressão com todos os que fizeram parte da Garagem, que ainda estão em atividade, ou já partiram deste mundo, permite a organização de uma memória imaginativa, no sentido da sua abertura às memórias de outros. GARAGEM 30 ANOS: IMPRESSÕES DIGITAIS pretende olhar para o memorial da Garagem, das mãos e dos dedos ao digital.

Para uma abordagem da próxima curva

Esta exposição é o resultado de um labor intenso por parte das pessoas que constituem o Teatro da Garagem, e permito-me destacar o Sérgio Loureiro, responsável pelo desenho cenográfico, e pela coordenação da recolha, e organização, dos materiais visuais, o Daniel Cervantes, responsável pelos espaços sonoros e o Gonçalo Morais, pela luz. Não é, contudo, esse fundamento, esforçado e talentoso, que singulariza a sua apresentação pública.

Esta exposição releva dos 30 anos de atividade contínua e venturosa do Teatro da Garagem mas também não é essa, a narrativa determinante cujo estudo, e crítica, não nos cabe a nós fazer.

Esta exposição refere direta, e indiretamente, a participação de mais de 500 pessoas, de muitos lugares, com os mais diversos interesses, afinidades e línguas, em objetos criados no âmbito de um projeto artístico comum, com reconhecimento público nacional e internacional mas, mais uma vez, não é essa a força motriz para abrir as portas da caverna mágica.

O valor principal, a meu ver, a chave desta exposição, reside não apenas no que mostra mas no que sugere. Não tanto no que se vê mas no que não se vê, que se pode adivinhar, ou imaginar; nas vozes para lá das imagens.

A chave não se materializa na elegia, urgente e merecida, de todos os nomeados, mas no lapso involuntário da memória, que dá assim notícia da sua impermanência, da sua traição. Na ausência de um nome o colapso de todos os nomes.

A patine da chave não está na pesquisa documental exaustiva, por arquivos referentes a 30 anos de atividade teatral, mas na súbita perceção da falta; que vão sempre faltar documentos, e que essa falta, tão só, dá conta dos teatrinhos que não foram feitos e que o deverão ser, nas mil e uma noites, e dias, que se seguem.

Esta exposição é o retrato do todo que se adensa por cada parte, espécie de monstro pachorrento e da proliferação de partes inesperadas, de capítulos não escritos, de imagens rarefeitas, de contornos e dobras; um lugar teatral de passagens e augúrios.

O que mais me cativa não é, apesar de me comover, o inventário rigoroso, atento e imparcial, de (quase) tudo o que fizemos nesta companhia, mas o estremecer de tudo o que não fizemos, que ficou incompleto ou não chegou a começar.

Esta exposição justifica-se, se aludir a algum sentido de justiça, pelos intervalos, pelas desmontagens, pelos atrasos e esperas, pelas discussões intermináveis; pelos diferentes ritmos, aparições e matizes, por todas as vozes… onde estás? Quem vem lá, agora? Quem e… porquê? A tua vida, a minha vida, ressonância de outubro e outros meses…  Esta exposição é como uma pele de lugares, uma pele de coisas, de fenómenos à flor da pele, rasgos, água que brota e um fio de sangue.

Trinta anos: pelos tempos mortos, pelas pessoas de quem perdemos o rasto; por aquelas cujo nome não nos diz nada, por aquelas para cuja cara não encontramos nome.

As impressões digitais parecem tocar, tocam-me, enquanto desígnio de afeto, cuidado, como gesto de amor, sem destinatário preciso, e dedicatória, ao futuro.

Esse futuro, de quem gosta de gostar dos outros, da vida, tão assim, e faz disso um teatro gentil, pertence a todos, é de todos, com, ou sem, Garagem.

O Teatro da Garagem, 30 anos, e mais além, com o seu espírito a um tempo sacro e profano, elevado ou banal, solar ou obscuro, absoluto, volátil, categórico…

A Garagem numa panorâmica parietal em equilíbrio harmonioso e depois, caindo, lentamente, espalhando-se, como o leite entornado de uma vasilha… o Teatro da Garagem, não dialético, arborescente, é uma frase inacabada.

Que nesse equilíbrio possas percorrer, sem quedas fatais, a próxima curva da estrada.

Carlos J Pessoa

Entrada Livre

Encerra às 2ªfeiras

OFICINA DE SENSIBILIZAÇÃO TEATRAL 
PARCERIA COM A FCSH/UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA
OFICINA ORIENTADA POR CARLOS J. PESSOA E CLÁUDIA MADEIRA
13 DEZ 2019 | 16H00 – 19H00 | Teatro TabordA

 

Oficina de sensibilização teatral que tem como pano de fundo a temática “O Meu Teatro na Gaveta”, orientada por Carlos J. Pessoa e Cláudia Madeira, numa parceria entre o Teatro da Garagem e a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa, no âmbito do Laboratório de Drama e Comunicação, da disciplina Teorias do Drama e do Espetáculo, ministrada pela Professora Cláudia Madeira.

 

 

OFICINA O MUSEU VAI AO TEATRO
SERVIÇO EDUCATIVO TG
EM COLABORAÇÃO COM O SERVIÇO DE EDUCAÇÃO DO MUSEU NACIONAL DE ARTE ANTIGA (mnaa)
oficina i – presépio dito das necessidades
7, 8, 14 E 15 novembro 2019
TEATRO TABORDA
[10h30]

 

No projeto O Museu vai ao Teatro, foram selecionadas pela equipa do Serviço de Educação do MNAA, em diálogo com o Teatro da Garagem, algumas obras mais ou menos icónicas do espólio do Museu e, a partir das mesmas, desenvolveram-se oficinas que promovem o exercício da imaginação nas crianças e estimulam a capacidade de criar imagens para as imagens, através do jogo teatral, ao mesmo tempo que potenciam a capacidade de leitura e observação das várias camadas de significação das obras de arte.

Por período letivo e a partir de cada peça selecionada são realizadas duas oficinas: uma dirigida pelas colaboradoras do Serviço de Educação do MNAA, na qual são transmitidas referências e chaves de leitura para o relacionamento com a obra de arte; a segunda dirigida pelo Teatro da Garagem, na qual se procurará estabelecer relações entre uma obra não performativa e o universo teatral.

Para o ano letivo 2019/2020 foram selecionadas as seguintes peças:

  • 1º período [novembro – Natal] | Presépio dito das Necessidades
  • 2º período [fevereiro – Carnaval] | Biombos Namban
  • 3º período [maio] | Retrato de Senhora

 

Participação Gratuita – reserva obrigatória
Público-Alvo: 1º Ciclo do Ensino Básico

Mais informações e reservas:
producao@teatrodagaragem.com
218854190 | 968015251 (ter a sáb: 14h00 – 19h00)
www.teatrodagaragem.com

 

O Teatro da Garagem está a recrutar um(a) Produtor(a) Teatral com experiência e conhecimento das várias componentes da profissão, para assumir funções na Companhia a partir de Dezembro de 2019. O(A) candidato(a) deve relatar, na carta de motivação a anexar à candidatura, a experiência tida nos seguintes domínios da profissão:

  • Produção de Espetáculos de Teatro (em contexto de criações originais e acolhimentos) e de outras atividades complementares (tais como atividades de serviço educativo, leituras encenadas, etc)
  • Definição e implementação de estratégias de Comunicação de Espetáculos e Atividades Complementares (quer no que diz respeito à divulgação das atividades, quer no que diz respeito aos procedimentos administrativos para o seu licenciamento)
  • Relações com o Público, gestão de Bilheteira e Frente de Casa
  • Relações Institucionais, a nível nacional e internacional
  • Elaboração e gestão de Candidaturas a Apoios e Financiamento junto de instituições públicas e privadas
  • Gestão de equipas, horários e processos de recrutamento
  • Gestão financeira, reporte contabilístico e controlo de contas
  • Gestão logística de um espaço teatral
  • Acompanhamento e gestão de procedimentos relativos às Medidas de Autoproteção (MAP)
  • Orientação e Acompanhamento de Estágios Curriculares e Profissionais
  • Fluência em Inglês, na escrita e oralidade
  • Formação Superior adequada ao desempenho das funções
  • Capacidade de Trabalho em Equipa

O(A)s candidato(a)s interessado(a)s deverão enviar CV atualizado e carta de motivação (obrigatórios) para geral@teatrodagaragem.com, com o assunto RECRUTAMENTO PRODUÇÃO, até dia 15 de novembro de 2019. O período de entrevistas decorrerá de 20 a 22 de novembro, no Teatro Taborda.

[Contrato de Trabalho com a duração de 2 anos, com possibilidade de renovação]

+ INFORMAÇÕES
geral@teatrodagaragem.com
www.teatrodagaragem.com

 

BLACK STARS
100ª Criação do Teatro da Garagem
TEXTO E Encenação Carlos J. Pessoa

14 a 24 de novembro de 2019
[qui a sáb 21h00, dom 17h00]
Teatro Taborda

 

 

BLACK STARS é um espetáculo feito a partir de histórias de mulheres que decidem reconstruir-se enquanto pessoas. Esta reconstrução nunca é fácil, para ninguém, e não é provável que tenha um fim. Todos os dias, talvez, tenhamos que aprender a viver. BLACK STARS é um espetáculo sobre esse questionamento de si; é simultaneamente divertido e triste; convida-nos a entrar no negrume de nós próprios de candeias acesas. Afinal, estamos vivos e podemos ser felizes, sem fórmulas acabadas.

BLACK STARS teve a sua estreia em fevereiro de 2018, no Spazio Teatro No’hma (em Milão, Itália) e, em novembro desse ano, recebeu a Menção Honrosa no Prémio Internacional Il Teatro Nudo di Teresa Pomodoro. A distinção foi atribuída por um júri de renome no panorama teatral contemporâneo internacional, composto por Peter Stein, Eugenio Barba, Lluís Pasqual, Tadashi Suzuki, Lev Dodin, Stathis Livatinos, Ludovic Lagarde, Ruth Heynen, Enzo Moscato e Oskaras Korsunovas.

 

FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA
Texto, Encenação e Conceção Artística Carlos J. Pessoa
Assistência de Encenação Ana Palma
Interpretação Ana Palma, Inês Pereira e Rita Monteiro
Música e Composição Sonora Daniel Cervantes
Cenografia e Figurinos Sérgio Loureiro
Luz Gonçalo Morais
Direção de Produção Maria João Vicente
Produção e Comunicação Joana Rodrigues
Assistência de Produção Marta Ascenso
Estágio Curricular em Práticas de Palco (ESTC) Carolina Elvira
Frente de Sala Pedro Carranquinha 

Financiamento Direção-Geral das Artes, Governo de Portugal | Ministério da Cultura
Apoios Câmara Municipal de Lisboa, EGEAC, Junta de Freguesia de Santa Maria Maior

 M/14 | duração aproximada 120 min

 

Mais informações e reservas:
218 854 190 | 924 213 570
producao@teatrodagaragem.com

Bilhetes entre 2,50€ e 5€
Teatro Taborda Costa do Castelo 75, 1100-178 Lisboa

E-GARAGEM
SERVIÇO EDUCATIVO TG

 

FORMAÇÃO PARA PROFISSIONAIS DE DIVERSAS ÁREAS
DURANTE TODO O ANO
VÁRIOS LOCAIS

 

 

Em parceria com a IFE – International Faculty for Executives, o Teatro da Garagem inaugura um novo projeto de Serviço Educativo, o E-GARAGEM, estendendo seu trabalho de formação através do Teatro e construção de mais e melhor cidadania a outras áreas da sociedade.

Para mais informações, por favor contactar:
Ana Palma | Coordenação do Serviço Educativo
geral@teatrodagaragem.com

 

OFICINA DE TEATRO
Saber Maior – Universidade Sénior
JUNTA DE FREGUESIA de Santa Maria Maior
ANO LETIVO 2019/2020  | TEATRO TABORDA

Formação para séniores

 

A Oficina de Teatro da Saber Maior, Universidade Sénior da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, tem como objetivo central promover a cidadania e proatividade sénior. A Oficina de Teatro responde, por um lado, à necessidade de valorizar o legado individual como parte da construção da memória coletiva. Por outro lado, responde também à necessidade de combater o isolamento e a exclusão social da população sénior, promovendo o acesso físico e intelectual às diversas formas de expressão artística que o teatro convoca, aproveitando a experiência artística e pedagógica do Teatro da Garagem, ao serviço da comunidade e da coesão social. Através da experimentação de metodologias transversais e inclusivas, tentamos responder aos desafios do futuro, utilizando as práticas criativas e artísticas para proporcionar a todos a possibilidade de aprenderem ao longo da vida.

Sessões dirigidas por Maria João Vicente  
TEATRO DE UM HOMEM (L)IDO
99ª Criação do Teatro da Garagem
TEXTOS ERNESTO DE MELO E CASTRO
Encenação Carlos J. Pessoa
PARCERIA FCSH/UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA
COPRODUÇÃO TEATRO GARAGEM (SÃO PAULO, br)
10 A 13 OUTUBRO 2019 | 21H00
TEATRO TABORDA
[TEATRO]

 

O Teatro da Garagem, Companhia que completa este ano 30 anos de atividade, apresenta Teatro de um Homem (L)ido, a partir da obra de Ernesto de Melo e Castro. Este projeto resulta de uma parceria com a professora e investigadora Cláudia Madeira, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e com Companhia Teatro Garagem de São Paulo, tendo como ponto de partida o trabalho singular e inovador de Ernesto de Melo e Castro, na poesia e, menos conhecido, no teatro. A obra de Ernesto de Melo e Castro propõe, como toda a poesia experimental e concreta, a tridimensionalização da palavra escrita, num cruzamento de diversas áreas artísticas, como literatura, artes plásticas, música e vídeo, característica que define o trabalho do Teatro da Garagem, ao longo do seu percurso artístico.

Sobre a apresentação no Teatro Garagem, SP, Brasil, da 1ª parte do projeto de investigação Teatro de Um Homem (L)ido, a partir da obra de E.M de Melo e Castro

 Roteiro
– PÊNDULO
– RESISTÊNCIA
– STOP
– INTERPOEMA
– LIMITES (A)FINAIS
– PROJECTO
– 
STOPLÁSTICO
– DÚVIDAS CERTAS
– ONDE IREMOS?
– RUPTURA/ROTAÇÃO/REVOLUÇÃO

Um projeto ao encontro (da obra) de E. M.  de Melo e Castro construído com coordenadas poéticas – entre Lisboa e São Paulo, entre teatro, performance e poesia. Três atores portugueses e dois atores brasileiros criam um pêndulo onde as palavras ganham conceitos incertos, oscilando entre várias temporalidades e espacialidades.

Processo
Teatro de Um Homem (L)ido é um projeto de investigação, cuja primeira parte decorre no Teatro Garagem,  São Paulo, Brasil e a segunda parte do projeto, no Teatro da Garagem, Lisboa, Portugal.
O ponto de partida deste projeto foi dado por Cláudia Madeira, Professora da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Investigadora na área da Performance, especialista na obra de E. M. de Melo e Castro e responsável pela dramaturgia.
E. M. de Melo e Castro é um poeta, ensaísta e engenheiro, natural da Covilhã, Portugal, pioneiro da poesia experimental, de intervenções/ performances que marcaram os anos 60/70, no período da Ditadura Fascista Portuguesa, e que vive em São Paulo há, mais ou menos, 20 anos.
A obra poética, a biografia e os testemunhos de Melo e Castro tocam, encorajam e motivam para uma intervenção de resistência.
Resistência à intolerância, resistência ao delírio tecnológico, resistência à poluição e à destruição dos ecossistemas, resistência a nós próprios e às nossas fraquezas.
Entrevistámos Melo e Castro, recolhemos informações, sensações, ideias, transpirações (que o autor não acredita em inspiração).
As Garagens, juntas, embarcaram nesta aventura de portas abertas e coração disponível. O espaço do Teatro Garagem, SP, é um lugar de cultura singular. Habitámos lugares, cantos e recantos de uma Casa feita de memórias, de rostos, de coisas e achados, de obras de arte e obras de afeto, de sincretismo e de sinceridade, de liberdade e resistência.
Em Portugal, continuaremos o trabalho que terá apresentação pública no mês de outubro, no Teatro da Garagem de Lisboa (LX).

Participaram neste projeto o autor E. M. de Melo e Castro, Anette Naiman (Diretora e atriz do Teatro Garagem SP), Ana Palma (atriz, Teatro da Garagem, LX), Carlos J. Pessoa (Diretor do Teatro da Garagem, LX), Cláudia Madeira (Investigadora e Dramaturgista NOVA/FCSH, LX),  Daniel Rozenbaum (Registo vídeo, Teatro Garagem, SP), João Cachola (ator, Teatro da Garagem, LX), Mauricio Bittencourt (ator, Teatro Garagem, SP) e  Rita Monteiro (atriz, Teatro da Garagem, LX).

São Paulo, 28 de julho de 2019
Cláudia Madeira e Carlos J. Pessoa

FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA

Direção Artística Carlos J. Pessoa
Investigação e Dramaturgia Cláudia Madeira
Interpretação [Teatro da Garagem de Lisboa] Ana Palma, João Cachola e Rita Monteiro
Interpretação [Teatro Garagem de São Paulo] Anette Naiman, Carcarah e Maurício Bittencourt

Registo vídeo Daniel Rozenbaum
Música
Daniel Cervantes
Realização Plástica Sérgio Loureiro

Direção de Produção Maria João Vicente
Produção Carolina Mano
Produção Executiva  Joana Rodrigues
Assistência de Produção Marta Ascenso

Parceria FCSH / Universidade Nova de Lisboa
Coprodução Teatro da Garagem (PT) e Teatro Garagem (BR)
Apoios Câmara Municipal de Lisboa, EGEAC, Junta de Freguesia de Santa Maria Maior
Apoio à deslocação Fundo de Fomento Cultural
Financiamento 
Direção-Geral das Artes, Governo de Portugal | Ministério da Cultura

Agradecimentos Ernesto de Melo e Castro e Família, Tiago Bartolomeu Costa

 

+ INFORMAÇÕES
geral@teatrodagaragem.com
968015251
www.teatrodagaragem.com

 

ACOLHIMENTO TEATRO DA GARAGEM

NAVALHA NA CARNE

4 e 5 outubro 2019 | 21H00
TEATRO TABORDA
[TEATRO]

 

O Teatro Garagem de São Paulo, Brasil vem a Portugal ao Teatro da Garagem, Lisboa, Portugal. Poderia ser mais um título irrelevante, fruto de marketing, ou um outro qualquer inglesismo, que apenas denotasse histeria, cobiça e avidez. Mas não é assim: o Teatro Garagem, de São Paulo, é uma daquelas Casa de Teatro raras, onde, ainda (!), as pessoas se podem encontrar, estar, escutarem-se e conhecerem-se, um pouco melhor. O Teatro Garagem de São Paulo é um lugar de resistência, de paixão abnegada e desinteressada; uma Casa e uma Companhia no sentido de servir e de festejar, o diferente, o híbrido, o mesclado, o sincrético; uma Casa de Teatro cosmopolita: decididamente paulista, convictamente, do Mundo.

Lá, em São Paulo, tive o privilégio de assistir a um ensaio do espetáculo “Navalha na Carne” do autor Plínio Marcos. Plínio Marcos na encenação do Teatro Garagem propõe um Teatro duro, cruel, sem escapatórias poéticas; é um “vale-tudo” que sangra por dentro; uma luta enraivecida, uma sobrevivência exposta, sem rede. Plínio Marcos propõe um realismo urgente e por isso, chocante: as coisas que acontecem em cena são assim mesmo; as chapadas na cara não são a fingir.

No final do ensaio desci da plateia para abraçar a Anette, o Maurício e o Carcarah. Há atores assim capazes de se entregarem num palco com um profissionalismo comovente. Venham assistir, 4 e 5 de outubro às 21.00h no Teatro Taborda, Lisboa, Portugal.

Carlos J. Pessoa

Com adaptações para o cinema, teatro e artes gráficas, o texto de Plínio Marcos, NAVALHA NA CARNE é considerado um clássico do teatro brasileiro. Nas palavras da atriz Anette Naiman, “Plínio foi um homem do seu tempo, que retratou o que vivenciava no quotidiano, observando e registando a visão da sociedade da sua época. Os seus textos tornaram-se clássicos da dramaturgia brasileira, e são documentos históricos, pois retratam valores, costumes e pensamentos de uma sociedade numa determinada época. Neles, podemos ver o que realmente progrediu e caminhou no sentido da modernização de um pensamento social e consequente”.

NAVALHA NA CARNE retrata os conflitos da prostituta Neusa Sueli (Anette Naiman), do chulo Vado (Carcarah) e do homossexual Veludo (Maurício Bittencourt). A ideia de levar à cena a obra de Plínio Marcos partiu da atriz Anette Naiman, que pensou de imediato em Marcos Loureiro para encenar. Como conta a atriz, “NAVALHA NA CARNE é um texto que já tinha imaginado produzir há algum tempo e achei que seria ideal para inaugurar o novo espaço do Teatro Garagem, o Galpão Garagem, em 2014”.

Para o encenador Marcos Loureiro, dirigir este projeto constituiu uma oportunidade de aproximação ao universo de Plínio Marcos: “Eu adoro os textos do Plínio e esta foi a primeira vez que tive a oportunidade de encenar a obra deste autor fantástico”. Em NAVALHA NA CARNE, Loureiro optou por um espetáculo mais limpo, sem excessos, onde o foco é o ator e sua relação com a plateia. “Queremos dividir as emoções dos personagens com o público, sem clichês ou artifícios”, completa o encenador. A encenação pretende envolver o público no confinamento do pequeno quarto em que se passa a história. “Quero evitar o caminho comum de distanciar os personagens e de isolar a situação. O público estará dentro da cena. Não quero que os espectadores se sintam de fora, como se estivessem a espreitar pelo buraco da fechadura”, acrescenta Loureiro.

Sobre o Teatro Garagem
Como o próprio nome indica, o Teatro Garagem nasceu ocupando a garagem da casa da atriz Anette Naiman, na Vila Romana, em outubro de 2004, em São Paulo. Nove anos depois, o espaço foi ampliado com a aquisição da casa vizinha, tendo sido transformado num Espaço Cultural que conta com oito espaços de programação, que podem receber peças de teatro, projetos de dança, música, cinema, artes plásticas, fotografia e diversas performances artísticas. Com a inauguração da nova casa, outras companhias e artistas, com um trabalho focado na pesquisa e experimentação, podem também apresentar suas criações neste Espaço. Para além disso, o Teatro Garagem acolhe projetos de pesquisas e residências artísticas, bem como os espetáculos da própria Anette.

Sobre Marcos Loureiro
Inicia seus estudos de Artes Cênicas, em 1989, na Escola de Teatro Macunaíma, onde estudou com Myriam Muniz, Plínio Marcos, Fauzi Arap, Marco Antonio Rodrigues, Amir Haddad, Roberto Lage, Klauss Vianna e Antunes Filho. Estreia como ator profissional, em 1991, no espetáculo Rilke em Gestos, de Rainer Maria Rilke, direção de Rainer Vianna. Atua em diversas montagens, entre elas, Beijo no Asfalto, de Nelson Rodrigues, dirigido por Marco Antonio Rodrigues; Zerói e Flauta Mágica, ambos dirigidos por Hugo Possolo; Cantata em Sampa, do Living Theatre; O Interrogatório, de Peter Weiss, direção de Renato Borghi; e Frida, de Ricardo Hallack, direção de Fauzi Arap. Faz assistência de direção para Hugo Possolo, Fauzi Arap e Marco Ricca. Em 2002, estreia como diretor no espetáculo Hotel Lancaster, de Mário Bortolotto. A montagem foi selecionada para diversos festivais, sendo indicado como melhor diretor nos Festivais de Teatro de Londrina e Porto Alegre. Em 2004, dirigiu O Colecionador, de John Fowles, com tradução de Juca de Oliveira. Participa como diretor de cena de vários festivais internacionais, entre eles: Festival de Teatro Latino Americano de Miami (EUA), Festival de Teatro Clássico de Almagro, Festival de Teatro Latino Americano de Madri (ambos na Espanha), Festival de Teatro de Portugal, Festival de Teatro de Manizales (Colômbia), Festival de Teatro de Buenos Aires (Argentina) e Circuito Performance Art EUA. Mais recentemente, assina a direção de A Louca de Chaillot, com Cleyde Yáconis; a ópera Uma Italiana em Argel, de Rossini, no Teatro Municipal de São Paulo; Assassinos e Suínos da Praça Roosevelt, de Jarbas Capusso Filho; Chorinho, co-dirigido com Fauzi Arap; Delicadeza, de João Fábio Cabral; Meu Vira-Lata só Ouve Be Bop, de Jarbas Capusso Filho; La Musica, de Marguerite Duras; Basílio, o Destemido, de Marcos Gomes; Boi da Cara Preta, de Sérgio Roveri, dentro do 2º Festival N.Ex.T de Teatro Grotesco e Pedro e o Capitão, do escritor uruguaio Mario Benedetti.

 

Acolhimento  Teatro da Garagem
Financiamento Direção-Geral das Artes, Governo de Portugal | Ministério da Cultura
Apoios Câmara Municipal de Lisboa, EGEAC, Junta de Freguesia de Santa Maria Maior

 

+ INFORMAÇÕES E RESERVAS:
producao@teatrodagaragem.com
924 213 570
www.teatrodagaragem.com

BILHETES: 10,00€ / 5,00€*
*Descontos aplicáveis a: estudantes de Teatro, profissionais do espetáculo, maiores de 65 e residentes no bairro.

Os bilhetes devem ser previamente reservados e levantados presencialmente na bilheteira, no dia do espectáculo, entre as 19h e as 21h00.

NA BOCA DO MUNDO

DEPOIS DE BABEL 2019

26 A 28 SET 2019
Teatro Taborda
[CICLO DEDICADO AO TEATRO CHINÊS CONTEMPORÂNEO]

 

 

De 26 a 28 de setembro, o Teatro da Garagem irá promover o ciclo DEPOIS DE BABEL, que este ano será dedicado à cultura Chinesa. DEPOIS DE BABEL, expressão de George Steiner na sua tese “traduzir é compreender”, é um projeto de tradução e divulgação da dramaturgia e das artes cénicas contemporâneas do mundo, apoiado na participação portuguesa na rede europeia EURODRAM e na parceria que o Teatro da Garagem tem vindo a desenvolver com as comunidades culturais e linguísticas que partilham o território geográfico e humano da Companhia.

Em 2019 este espaço será dedicado à cultura Chinesa, através de um conjunto de parcerias desenvolvidas com agentes importantes da comunidade académica, cultural e educativa chinesa, das quais se destaca: a relação privilegiada que o Teatro da Garagem estabelece com a Shangai Theatre Academy, bem como a parceria Centro de Línguas e Culturas Shumin e com o Museu do Oriente, ambos sediados em Lisboa. O ciclo incluirá a leitura encenada de um texto de teatro chinês contemporâneo, um seminário, uma visita performativa, uma oficina de teatro e um espetáculo infantojuvenil, promovidas em colaboração com as entidades parceiras. Todas as atividades são de entrada livre.

 

DEPOIS DE BABEL | Edição 2019
PROGRAMAÇÃO

26 de setembro de 2019, quinta-feira
19h00 | Leitura Encenada do texto “Rinocerontes in love (1999), de Liao Yimei
                 Tradução: Mark Talacko (Inglês) e Constança Carvalho Homem (Português)
                 Local: Teatro Taborda
                 Público-alvo: Público em geral; Professores e Estudantes de Teatro e Artes Performativas


27 de setembro de 2019
, sexta-feira
14h30 | Viagem pela China: Mostra de Dança, Música e Ópera Chinesa
Espetáculo dos alunos do Centro de Línguas e Culturas Shumin
Local: Teatro Taborda
                 Público-alvo: Crianças das Escolas do Ensino Básico da envolvente do Teatro


28 de setembro de 2019
, sábado
11h30 | Visita Performativa: Teatro a Oriente – Parte I, por Magda Moreira
Local: Museu do Oriente
                Público-alvo: Estudantes e Praticantes de Teatro e Artes Performativas (15 – 25 anos)

15h00 | Oficina de Teatro: Teatro a Oriente – Parte II, por Ma Xinyun (*)
                 Local: Teatro Taborda
                 Público-alvo: Estudantes e Praticantes de Teatro e Artes Performativas (15 – 25 anos)

(*) Por motivos alheios ao Teatro da Garagem e ao Museu do Oriente, a atriz chinesa Ma Xinyun não se encontrará em Portugal, pelo que a oficina de teatro agendada para a tarde de sábado, dia 28 de setembro, no Teatro Taborda será cancelada. Agradecemos a compreensão e lamentamos os incómodos causados.

ENTRADA LIVRE sujeito a confirmação

Reservas e mais informações:
producao@teatrodagaragem.com

www.teatrodagaragem.com

DEPOIS DE BABEL 2019

TEATRO A ORIENTE

Parceria Teatro da Garagem & Museu do Oriente

28 SET 2019
Parte 1: 11h30 -12h30 Visita performativa | Museu do Oriente
Parte 2: 15h00 – 17h00 Oficina de teatro | Teatro Taborda (*)

 

(*) Por motivos alheios ao Teatro da Garagem e ao Museu do Oriente, a atriz chinesa Ma Xinyun não se encontrará em Portugal, pelo que a oficina de teatro agendada para a tarde de sábado, dia 28 de setembro, no Teatro Taborda serÁ cancelada. Agradecemos a compreensão e lamentamos os incómodos causados.

 

TEATRO A ORIENTE é uma parceria entre o Museu do Oriente e o Teatro da Garagem, dedicada a explorar os interstícios do teatro chinês, em particular da Ópera de Pequim.  Todos os elementos da Ópera de Pequim, desde os figurinos, à maquilhagem, à cenografia, ao trabalho de actor, entre muitos outros, estão codificados numa linguagem própria e manifestam-se através de uma simbologia vasta e profícua, inerente a esta prática tão antiga. Para que as pessoas possam aprofundar a sua relação com a obra e compreendê-la no seu todo, é necessário pois descodificá-la, traduzi-la. Esta viagem de descodificação começa então com a Visita Performativa à exposição “A Ópera Chinesa”, no Museu de Oriente. Da parte da tarde, a viagem a oriente segue para o Teatro Taborda, onde decorrerá uma oficina de teatro dirigida pela atriz chinesa do Teatro da Garagem, Ma Xinyun, no âmbito do ciclo DEPOIS DE BABEL, dedicado à cultura chinesa.

Inscrições até 20 Setembro

Com Magda Moreira (Museu do Oriente) e Ma Xinyun (Teatro da Garagem)*

*Magda Moreira é licenciada em Estudos Artísticos pela Universidade Aberta. Inicia o seu percurso profissional em teatro de marionetas, obtendo formação com Neville Tranter, Stephen Mottram, Arne Hogsander, Gaspare Nasutto, María Parrato, entre outros. Participa em vários espetáculos de teatro de marionetas e recentemente colabora na ópera “A Flauta Mágica” de Mozart com a direção do maestro Máximo Spadano, onde assume as funções de atriz-marionetista. Exerce a atividade de formadora em expressão dramática e corporal na Escola Profissional Gustave Eiffel; Casa Pia de Lisboa e Agrupamento de escolas Gomes Freire de Andrade em Oeiras. Colabora com a Fundação Oriente – Museu onde, exerce a atividade de guia e monitora de serviço educativo e é responsável pela criação da atividade para bebés, Primeiros Passos.

*Ma Xinyun atriz chinesa formada pela Shanghai Theatre Academy, com o Mestrado em Arte Contemporânea, e Licenciatura em Teatro e Educação, ambos pela mesma instituição. Frequentou a Universidade de Høgskolen i Bergen, na Noruega, onde realizou um intercâmbio académico, com especialização em Teatro Aplicado. Recentemente tem participado em diversos projetos nas áreas de interpretação, encenação, comunicação intercultural e teatro comunitário. Já representou no Teatro Nacional da China, no Grande Teatro de Xangai, e no Teatro Nacional São João Porto, com o Teatro da Garagem. Em 2016, foi assistente do Teatro da Garagem no 9th Shanghai International Experimental Theatre Festival.  Desde então, o Teatro da Garagem convidou Ma Xinyun para participar no projeto internacional de investigação prática, “Daylight Project” (em 2017), e em “Display” (em 2017 e 2018).

GRATUITO | inscrição obrigatória
Horário: 11.30 -12.30 Visita performativa (Museu do Oriente); 15.00 – 17.00 Oficina de teatro (Teatro da Garagem)
Público-alvo: Estudantes e Praticantes de Teatro e Artes Performativas (com idades entre os 15 e os 30 anos)
Participantes: Mín.10; Máx. 25

Reservas e mais informações:
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ACOLHIMENTO TEATRO DA GARAGEM

AS TRêS IRMÃS DO SERTÃO

19 SETEMBRO 2019 | 21H00
TEATRO TABORDA
[TEATRO]

 

 

Dez anos depois As Três Irmãs do Sertão regressam ao Teatro Taborda

Para comemorar o aniversário de 10 anos, o espetáculo brasileiro As Três Irmãs do Sertão atravessa o Oceano Atlântico e retorna ao local onde estreou, o Teatro Taborda, para única apresentação no dia 19 de setembro, quinta-feira. Em 2009, o projeto surgiu como parte da atividade de Mestrado em Artes Performativas – Teatro da atriz brasileira Sara Galvão, sob a orientação do professor, encenador e dramaturgo Carlos J. Pessoa, baseado na cultural popular do nordeste brasileiro e inspirado no clássico moderno do russo Anton Tchecov, nas poesias de Patativa do Assaré e nas músicas de Luiz Gonzaga. O texto escrito em cordel transporta a história do autor russo para o sertão brasileiro para contar a trajetória das irmãs Irina, Macha e Olga que sonham em abandonar a seca e o calor escaldante que aflige o nordeste e partir para São Paulo em busca de uma vida melhor.

Com ritmo e dinâmica apoiados em referências da cultura popular da região Nordeste do Brasil, em As Três Irmãs do Sertão, a atriz Sara Galvão dá vida às três personagens e é acompanhada pelo sanfoneiro e maestro Estevam Dantas.  O solo musical ainda conta com a voz em off de Harildo Deda, Alisson de Sá na direção e iluminação, videografismo de João Lins e participação em vídeo do ator Daniel Rabelo. A produção é da Zum Zum Zum Arte Cultura e Afins.

Mais informações sobre o espetáculo: http://www.facebook.com/astresirmasdosertao

 

FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA

Governo da Bahia Apresenta
Interpretação, concepção artística e texto Sara Galvão
Direção e iluminação  Alisson de Sá
Direção musical e sanfoneiro Estevam Dantas
Produção e comunicação Tayse Cerqueira (Zumzumzum Comunicação e Arte)
Voz em Off Harildo Deda
Videografismo João Lins (PontoMov Audivisual)
Participação em vídeo Daniel Rabelo

Patrocínio Financeiro Governo da Bahia

Acolhimento  Teatro da Garagem
Financiamento Direção-Geral das Artes, Governo de Portugal | Ministério da Cultura
Apoios Câmara Municipal de Lisboa, EGEAC, Junta de Freguesia de Santa Maria Maior

 

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BILHETES: 10,00€ / 5,00€*
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Os bilhetes devem ser previamente reservados e levantados presencialmente na bilheteira, no dia do espectáculo, entre as 19h e as 21h00.

ACOLHIMENTO TEATRO DA GARAGEM
A FAVOLA DA MEDUSA APRESENTA

STANKAMMER

14 SETEMBRO 2019 | 21H00
TEATRO TABORDA
[PERFORMANCE/MÚSICA]

 

Stankkammer (literalmente, “despensa fétida”), é uma palavra alemã, caída em desuso, que correspondia à outhouse inglesa — um compartimento exterior destinado a toda a sorte de despejos sanitários que, assim, não permaneciam a céu aberto, de modo que só a chuva pudesse obstar aos miasmas, à propagação de doenças e à acumulação de pragas de animais nocivos ao ser humano.
Esta performance é construída em torno de diversas acepções da palavra chuva (precipitação, interferências televisivas, urofilia), tendo como estribilho o poema REFLEXÃO III, de Manuel Filipe.

A Favola da Medusa é uma formação variável de música improvisada, fundada, em 2010, por Filipe Homem Fonseca e Miguel Martins. Ao longo dos anos, assinou diversas bandas-sonoras. Em 2015, editou o CD Dada Dandy, na britânica Slam Records, o qual viria a receber os maiores elogios por parte da crítica internacional. Por ela passaram nomes como os saxofonistas George Haslam e Beverley Chadwick, as cantoras Anabela Duarte, Mariana Abrunheiro e Swala Emati, ou os escritores Alberto Velho Nogueira, John Mateer e A. M. J. Crawford, entre muitos outros.

 

FORMAÇÃO:

Ana Água – voz
Filipe Homem Fonseca – teremim e guitarra elétrica
João Pedro Viegas – clarinete baixo / saxofone barítono
Luís França – voz
Miguel Martins – concepção / percussão

Acolhimento  Teatro da Garagem
Financiamento Direção-Geral das Artes, Governo de Portugal | Ministério da Cultura
Apoios Câmara Municipal de Lisboa, EGEAC, Junta de Freguesia de Santa Maria Maior

 

+ INFORMAÇÕES E RESERVAS:
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BILHETES: 10,00€ / 5,00€*
*Descontos aplicáveis a: estudantes de Teatro, profissionais do espetáculo, maiores de 65 e residentes no bairro.

Os bilhetes devem ser previamente reservados e levantados presencialmente na bilheteira, no dia do espectáculo, entre as 19h e as 21h00.

Estamos a recrutar um(a) Técnico(a) de Luz com Experiência para trabalhar com o Teatro da Garagem, em criações originais e acolhimentos no Teatro Taborda. Com contrato de trabalho a tempo inteiro.

Candidaturas até 8 de setembro.
O(a)s candidato(a)s seleccionado(a)s serão convocado(a)s para uma entrevista até 13 de setembro.
O período de entrevistas decorrerá de 16 a 20 de setembro, no Teatro Taborda.

 

+ INFORMAÇÕES
geral@teatrodagaragem.com
www.teatrodagaragem.com