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CRIAÇÃO TG

Sinopse
Texto teatral sobre diferentes declinações do egoísmo, ou, dito de outro modo, as bolhas em que cada um se fecha e dentro das quais desliza. Quatro personagens: uma mãe solteira, Solange, o pai da criança, o Grande Amante, o Pai, avô da criança, e o Encenador, travam-se de razões em torno das suas idiossincrasias, apegados aos seus interesses mais imediatos, num retrato da sua progressiva alienação. A sequência das diferentes cenas, aludindo a um modelo trágico, coincide com uma celebração da vida das personagens, nos detalhes e reentrâncias dos seus paradoxos; a casca com a textura própria, que as distingue. O suicídio de Solange permite, porventura, pensar que o seu filho, Ricardo, estará pronto para abordar um Mundo Desconhecido, mais justo e fraterno, mas essa possibilidade não deve representar uma obrigação moral, ou um juízo de valor. A justiça e a fraternidade não decorrem de uma fórmula feliz ou de uma determinada conduta, mas antes de um encadeamento de peripécias cujo sentido não tem de ir ao encontro do que gostaríamos de encontrar.

FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA

Texto e Encenação: Carlos J Pessoa
Interpretação: Ana Palma, Carlos J. Pessoa, Herlandson Duarte, João Duarte, Susana Blazer
Cenografia e Desenho de luz: Herlandson Duarte e Carlos J Pessoa
Música e Vídeo: Daniel Cervantes
Figurinos: Ana Palma
Operação de luz: André Carinha
Montagem: André Carinha e Vítor Santos
Direção de Produção: Raquel Matos
Produção Executiva: Mafalda Ferraz
Registo fotográfico: Vitorino Coragem
Comunicação: Fidelizarte
Impressão: Branco às Riscas
Com o Apoio de Bombeiros Voluntários de Barcarena
Criação Teatro da Garagem
Financiamento Direção-Geral das Artes, Governo de Portugal | Ministério da Cultura
Apoios Câmara Municipal de Lisboa, EGEAC, Junta de Freguesia de Santa Maria Maior

Duração 60 minutos (aprox.)

Bilhetes de 6,00€(*) e 8,00€ (*)
(*) acresce comissão do sistema de bilhética (SeeTickets)

Compra de bilhetes:
www.teatrodagaragem.com ou www.seetickets.pt


Mais informações:
218 854 190 | 924 213 570
producao@teatrodagaragem.com

Teatro Taborda Costa do Castelo 75, 1100-178 Lisboa

ACOLHIMENTO TEATRO DA GARAGEM

DE ROSANA RIBEIRO
3 a 6 MARÇO 2022
3 a 5 – 19h30
6 – 16h30
Teatro Taborda

Créditos fotografia: @BernhardMueller

Sinopse

Observamos um momento suspenso no tempo. Atravessamos uma viagem pelo nosso passado, presente e futuro. Deambulamos, em busca de quem somos, mas é o instinto da nossa consciência que tem a capacidade de recordar. Os vestígios dos nossos antepassados desdobram-se em histórias que nos fazem testemunhar o nascimento de muitos ciclos, são uma voz em uníssono que sussurra sobre as origens e os fins. Estão disfarçados de poeira, de escombros ou de um solo frio e húmido. Será que somos capazes de reconhecer a força em lugares inesperados? Selva é uma floresta densa que surge dos percursos e histórias que a mulher percorreu nos últimos 100 anos da nossa sociedade.

Memória Descritiva

O conceito para o espetáculo “Selva” debruça-se sobre a conexão do ser humano com a sua ancestralidade e conhecimento das suas raízes. É, também, uma peça sobre a mulher, sobre a sua história na sociedade, as suas memórias, as suas viagens e sobre como — no momento em que removemos estas memórias — temos a oportunidade de chegar a uma camada interior do Ser, a intuição e o instinto. Esta investigação teve início no livro “Mulheres que Correm com os Lobos” de Clarissa Pinkola Estés, que nos despertou a vontade de relatar uma história sobre três arquétipos do feminino. Estes arquétipos surgem como uma reflexão sobre os inerentes e inconscientes traços da mulher. No início desta dramaturgia, A Velha, que transborda sabedoria, relembra memórias de uma guerra e de provas físicas inimagináveis. A Mãe, tenta estabelecer a sua independência dentro do estigma de dona de casa e, por consequência, entra em conflito com a sua própria mente. A Jovem, por último, observa o presente desejo da nova geração, em busca de se conectar e encontrar um equilíbrio entre o lado instintivo da vida e a luta pela igualdade de género. Cria-se assim uma história que reflete várias histórias e que nos leva à seguinte questão: o que significa ser, ter e conectar com a figura Mãe e a sua ancestralidade? Na pesquisa, permitimos que o corpo seja o tradutor desta questão — sentimos ideias, pensamos emoções e divagamos entre a fragilidade e o poder. Selva é um manifesto que honra as emoções mais profundas e selvagens do corpo.

FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA

Criação: Rosana Ribeiro
Interpretação: Melissa Ugolini, Verena Pircher
Assistente de Produção e Ensaio: Verena Pircher
Composição Sonora: Peter Kastner
Figurinos: Sara Chéu
Desenho de Luz: Cristovão Cunha
Fotografia: Bernhard Müller
Video: Phil Rirsch
Copywriter: Daniel Rico

Agradecimentos: Marine Besnard, Eva Zagorova, Laura Baruch & Aram Zarikian

Com o especial apoio de Land Salzburg & SZENE Salzburg
Apoio à Criação: OPART, E.P.E./Estúdios Vítor Cordon, Centro Nacional de Cultura, Toihaus Theater, tanz_house

Apoio à Digressão: Dance on Toure Austria (DOTA)

Duração 45’
Classificação Etária +14


Mais informações:
218 854 190 | 924 213 570
producao@teatrodagaragem.com

Teatro Taborda Costa do Castelo 75, 1100-178 Lisboa

ACOLHIMENTO TEATRO DA GARAGEM

DE Danilo Zinni
26 FEVEREIRO 2022
19h30
Preço: 12€
Teatro Taborda

Sinopse
Street Mission Records apresenta uma noite com Time for T (solo), Marinho, Cavalo55 e Monday. Os artistas partilham o palco do Teatro Taborda (Teatro da Garagem), em Lisboa, no sábado, dia 26 de fevereiro. Um cenário perfeito para um espetáculo intimista, onde além de cada artista tocar as suas próprias canções, irão convidar-se e colaborar entre si, em palco. Será uma noite verdadeiramente especial.

FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA

Street Mission Records Danilo Zinni
Artistas Tiago Saga (Time for T) ; Filipa Marinho (Marinho) ; Simone Carugati (Cavalo55) ; Catarina Falcão (Monday) 
Técnico de som Hugo Valverde
Fotógrafo Nuno Silva
Merchandise Margarida Boavida
Fotógrafo/ Revista Sound Beatriz Pequeno 


Mais informações:
218 854 190 | 924 213 570
producao@teatrodagaragem.com

Teatro Taborda Costa do Castelo 75, 1100-178 Lisboa

ACOLHIMENTO TEATRO DA GARAGEM

Os Clubes de Teatro têm como objetivo suscitar o gosto pelo teatro e pelas práticas artísticas, dando a conhecer o universo teatral e as possibilidades fantásticas que este encerra. Neste sentido, pretende-se que crianças, adolescentes e adultos experimentem os diversos mecanismos que compõem o espetáculo teatral de forma a adquirirem ferramentas e competências que possam ser utilizadas no seu dia-a-dia. Através da prática artista, pretende-se proporcionar a todos os participantes dos clubes, experiências pedagógicas que acrescentam valor, tanto a nível pessoal como profissional. Como parte integrante do Serviço Educativo do Teatro da Garagem, os Clubes de Teatro surgem como uma das facetas visíveis do trabalho da Companhia na aproximação do teatro à comunidade. Este movimento de mútuo conhecimento constitui para o Teatro da Garagem um fator decisivo no acesso à cultura, que acreditamos é de todos e para todos.

Valores

35€* (taxa de inscrição)
5€ (seguro)
*desconto de 5€ aplicado aos participantes com um ou mais membros do agregado familiar inscritos nos Clubes de Teatro.
O valor referente à inscrição/seguro é único, não implicando qualquer outro pagamento durante o período em que decorrem as sessões do Clube de Teatro.
INSCRIÇÕES ATÉ 15 DE FEVEREIRO

Duração

5 março a 3 julho (todos os sábados à tarde, 2 horas)

Número de participantes Clube Teatro Júnior e Jovem: 15
Número de participantes Clube Teatro Adulto: 20.

Local
Teatro da Garagem
Nota: Esta formação culmina numa apresentação pública final nos 2 e 3 de julho.

Horários
Clube de Teatro Júnior (dos 6 aos 12 anos): das 14h30 às 16h30
Clube de Teatro Jovem (dos 13 aos 17 anos): das 16h30 às 18h430
Clube de Teatro Adulto (a partir dos 18 anos): das 14h30 às 16h30

CLUBE DE TEATRO JÚNIOR

Formadoras:

MARIANA ÍNDIAS (1998, Lisboa) Licenciou-se em Economia pelo ISCTE. Atualmente frequenta o mestrado de Teatro e Comunidade na Escola Superior de Teatro e Cinema. Estudou música, tendo concluído o 5º grau em violino na FMAC. Iniciou o seu percurso no teatro em 2014 nasoficinas de teatro jovem no Teatro de Carnide. Frequentou o curso de formação de atores da Inimpetus. Estagiou no Teatro Umano, colaborando como atriz, no projeto “Ajuda-me a não ter medo”, no âmbito da saúde mental. Atualmente está a estagiar no Teatro da Garagem, integrando a equipa do serviço educativo. No âmbito deste estágio integrou também o elenco da peça Teatro Negativo.

ANA DIAS (1998, Viana do Castelo) Licenciada em Artes Cénicas na Universidade de Évora e formada no 5º grau em Piano na Escola de Música Amadeus. Trabalhou como atriz no espetáculo do Cendrev, Apocalipse hoje; no Anjo Branco do CDV – Teatro do Noroeste; comointerpretação musical no espetáculo Sermão de Abrantes; como direção musical no Espetáculo de Rua, O Tapete. Estagiou como Orientadora nos Clubes do Teatro da Garagem Jovens em 2021 e encontra-se neste momento a terminar o Mestrado de Teatro, Especialização em Teatro e Comunidade na ESTC – Escola Superior de Teatro e Cinema.

CLUBE DE TEATRO JOVEM

Formadora:

Catarina Teixeira trabalha atualmente como intérprete de dança contemporânea e criadora emergente. Formada no Balleatro Escola Profissional, Porto, na Formação Olga Roriz em Lisboa e na formação Performact – Untamed Productions. Direção artística de Ser o não-ser, um processo e performance para o clube de teatro adulto do Teatro da Garagem. Direção Artística de Manifesto of The New Clubbing (2020), colaboração com FOQUE (música) e Pablo Koury (produtor de filme), apresentado no Teatro da Garagem e no Moving Body Festival, Bulgaria. – Let me forget for a second that I have never really needed you, colaboração coreográfica e performativa com Michal Wilk. Composição coreográfica de Scuro (2020) interpretado por João Cardoso. Coreógrafa convidada para Performact – Untamed Productions (Torres Vedras, Portugal). Direção artística de Ode (2019) em colaboração com FOQUE. Coreografou Portrait of Nobody (2019) em colaboração com Lisa Bless. Intérprete em Oniriabilia (2019), coreografado por Malgorzata Sus, em Residência Inestética no Palácio do Sobralinho. Estagiária na criação United Space of Ambivalence (2018) por Maté Meszaros. Minus (2018), uma colaboração com o músico Diogo Flores. Coreografou Unbearable Innocence (2018), uma peça para cinco mulheres, Restless Legs (2018) e Casta Diva (2017) durante o curso Performact. 7

CLUBE DE TEATRO ADULTOS

Formador:

TIAGO VIEIRA Formado pela Escola Superior de Teatro e Cinema, complementou a sua formação em vários workshops de teatro, dança e performance, nomeadamente: Teatro Praga, Olga Mesa, Vera Mantero, Susana Vidal, Miguel Moreira, Meg Stuart, Marlene Freitas. Fez parte de um grupo de criação artística que trabalha em criação colectiva (2005/2012), onde destaca os trabalhos RIR TENDO CONSCIÊNCIA DA TRAGÉDIA a partir do poeta português Mário Cesariny e OS JOVENS RUSSOS FALAM DE PROBLEMAS ETERNOS a partir do Lago dos Cisnes. Em 2011 cria a sua primeira encenação ANTES QUE TUDO ACABE. Em 2012 encenou os espectáculos ESCOMBROS DE ANTIGAS CATEDRAIS a e HOJE NÃO AMANHECERÁ na Casa Conveniente. Participou num festival na Alemanha onde criou com outros performers uma Festa Performance de 6 horas e o solo um para um PRIVATE DANCER. Em 2013 encenou SEMPRE VOS DETESTEI, SE QUISER FALAR MAL DE MIM ME CHAME SEI COISAS TERRÍVEIS A MEU RESPEITO, VESTÍGIOS DE ALGUEM QUEFUI OU QUE AINDA SOU, AQUILO QUE VEJO: INFERNO, ELOGIO NOCTURNO DAS PAISAGENS. EM 2014 encenou REQUIEM PARA OS DIAS DE ESPERA, SEMPRE VOS DETESTEI, EU TIVE A FAMA E O PROVEITO. Os autores que tem vindo a trabalhar nos últimos anos são: Heiner Muller, Samuel Beckett, Rimbaud, Al Berto, Rodrigo Garcia, Angelica Lidell, Fernando Pessoa, Raúl Brandão, António Patrício, Peter Handke, António Maria Lisboa, Clarice Lispector, Dostoiévseki, Shakespeare. Já trabalhou com Monica Calle, Miguel Moreira, Vera Mantero, Carlota Lagido, Teatro O Bando, Ana Boralho e João Galante, Ana Ribeiro e António Duarte, Miguel Boneville e Rui Catalão. Desde 2009 que desenvolve trabalho pedagógico em diferentes grupos de Teatro Universitário e com crianças de diferentes idades. Em 2014 ganhou o prémio de melhor encenação do Festival de Teatro Académico de Lisboa e também participou Festival de arts de la scénes: Entrez des arts de la scéne Université Rennes. Em 2014 participou na École de Maîtres orientado pela duplaitalina Ricci/Forte tendo feito uma tournée europeia que incluiu os países: França,Itália, Bélgica, Croácia, Portugal. Em 2015 participou na performance NA RUA de Miguel Moreira, dirigiu os espectáculos É COMO A NOITE EM PLENO DIAS AOS PEDACOS, SÃO DOIS ABISMOS A BEIJAR-SE, MELODIA ÁSPERA DE UM DESERTO, e orientou um laboratório de composição teatral que deu origem aos espectáculos: DESTRUICAO e TUDO QUE TENHO PARA TE OFERECER: FERIDAS. Em 2016 participou como performer nos espectáculos A IMPORTÂNCIA DE SER AGUSTINA BESSA LUIZ de Miguel Boneville, 50 TONELADAS de Carlota Lagido, JUDITE de Rui Catalão. Orientou o segundo laboratório de composição teatral que deu origem ao espectáculo ATÉ QUE O POEMA SE TRANSFORME EM CARNE, EVERYTHING IS POLITICALL, COM A INTENÇÃO DE MATAR-ME BEBENDO OURO DERRETIDO. Neste momento é co-proprietário de um espaço de criação artística em Lisboa: LATOARIA.


Mais informações:
218 854 190 | 924 213 570
producao@teatrodagaragem.com

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ACOLHIMENTO TEATRO DA GARAGEM

O Clube do Professor é mais uma iniciativa do Serviço Educativo que o Teatro da Garagem promove. Através do exercício de práticas teatrais e com o objetivo de provir os seus participantes de ferramentas úteis que possam utilizar na sua vida profissional, foi pensado não só para professores, educadores em contexto de sala de aula, mas também para todos os profissionais que na sua vida laboral sintam que necessitam de fortalecer competências de comunicação, postura em público, controlo de grupos e gestão de atividades em grupo.

As técnicas teatrais fornecem ferramentas e conceitos imprescindíveis na dinamização do trabalho ao nível do grupo, da atenção individual e do contacto com o exterior, de que se destaca a perceção e compreensão da realidade social e cultural de cada um.

Neste clube com duração aproximada de 16 sessões, distribuídas ao longo de aproximadamente 4 meses, pretende-se que os formandos adquiram as seguintes competências: – facilidade em comunicar – facilidade em se expressar oralmente perante um público – gestão de tempo de uma apresentação, aula ou reunião – comunicação não verbal e expressão corporal – preparação de atividades e sua execução em grupo

Neste clube trabalhar-se-á: – enriquecimento do suporte de voz – articulação e respiração – técnicas de comunicação – Improvisação em grupo e construção de personagens. 8 10 Desta forma, os participantes irão ganhar acesso a uma série de atividades e exercícios que ajudam no desenvolvimento de competências cognitivas e sociais. Outro objetivo é recolher expectativas de aprendizagem e experiência e por isso pretende-se personalizar ao máximo este workshop, para poder ir ao encontro das necessidades específicas de cada participante.

Duração:

9 de março a 3 de julho

Horário:

18h às 20h – 4ª feira

Número de participantes: 15

Local:

Teatro da Garagem

Nota: Esta formação culmina numa apresentação pública final nos 2 e 3 de julho 2022.

Público-Alvo

Professores, Educadores, Outros Profissionais

Valores:

100,00€ pagos no ato de inscrição (inclui seguro de participação)
100,00€ pagos até dia 1 de maio de 2022

INSCRIÇÕES ATÉ 20 DE FEVEREIRO

Formadora:

Joana estudou na East 15 Acting School em Londres durante 3 anos, onde adquiriu uma série de ferramentas em como treinar e desenvolver a voz e também desenvolvimento de workshops com diversos grupos sociais, incluindo justiça criminal, refugiados e Necessidades Especiais. Depois de terminar o curso em 2010, para além de trabalhar como atriz, trabalhou como Voice Over Artist em estúdios como a BigFish Media, 2002 Studios e VoiceOver Gallery. Ainda em Londres, trabalhou no Museu de História Natural como Visitor Experience Manager, onde desenvolvia ações de formação para as várias equipas que lidavam diretamente com o público. Atualmente em Portugal trabalha como Atriz, professora de Teatro na PaRK IS (5º e 6º anos), parte do Serviço Educativo do Teatro da Garagem e também em agências de voz como a BugginMedia e Pim Pam Pum. Como atriz integra o Grupo de Teatro Lupa – teatro de intervenção social- que usa técnicas do Teatro de Augusto Boal baseado na pedagogia de Paulo Freire. Neste contexto já trabalhou em escolas não só com crianças, mas também com professores e auxiliares de educação


Mais informações:
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Teatro Taborda Costa do Castelo 75, 1100-178 Lisboa

ACOLHIMENTO TEATRO DA GARAGEM
CRIAÇÃO E INTERPRETAÇÃO KLEMENTE TSAMBA
16 e 17 DEZEMBRO 2021 – PARA ESCOLAS
18 e 19 DEZEMBRO 2021 – 16h30
Teatro Taborda

Sinopse

Kenguelekezé! Quando ouvirdes o tam-tam do tambor, largai os vossos afazeres, e atendai ao chamamento! Estais todos convidados para a grande roda dos contos, à volta da fogueira, debaixo da arvore sagrada. Vinde ver, ouvir e viver com os animais que falam!  

*Kenguelekezé = dai atenção

KARINGANA e a batucada de contos é um espetáculo baseado na oralidade que navega sobretudo, no universo das fábulas tradicionais moçambicanas, criando por vezes momentos de interação com o público através da introdução de jogos e ritmos improvisados. Sim, porque o contador é quem conta o conto, mas o público é quem acrescenta o ponto. 

FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA

Criação e Interpretação Klemente Tsamba
Apoio e Assistência Criativa Ana Palma
Adereços Klemente Tsamba
Operação de Luz e Som Carlos Apolo
Uma coprodução Teatro da Garagem e Chamadarte

Apoios Câmara Municipal de Lisboa, EGEAC, Junta de Freguesia de Santa Maria Maior
Financiamento Direção-Geral das Artes, Governo de Portugal | Ministério da Cultura


Mais informações:
218 854 190 | 924 213 570
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Teatro Taborda Costa do Castelo 75, 1100-178 Lisboa

ACOLHIMENTO TEATRO DA GARAGEM
DIREÇÃO ARTÍSTICA E ENCENAÇÃO RITA WENGOROVIUS
10 E 11 DEZEMBRO 2021
Teatro Taborda


Sinopse

“AJUDA-ME A NÃO TER MEDO!” É um projeto de criação artística que tem referência e elemento estruturador a obra de José Saramago “Ensaio da Cegueira” e a relação entre saúde mental e seu estigma associado. Criação artística dimensão real/fictícia, poética da obra “Ensaio da Cegueira” com enfoque para a Cegueira Branca, entendida enquanto cegueira social perante a pessoa com saúde mental de forma a diminuir o estigma social. Partindo do Universo do “Ensaio sobre a Cegueira” desenvolvem-se analogias – Ilhas e criação de materiais dramatúrgicos e coreográficos, partindo da temática que pretendemos abordar, retratando a “cegueira” da sociedade perante a saúde mental. Estas serão organizadas em “Ilhas”, i.e., etapas, remetendo para a imagética da obra, como potenciadoras do desenvolvimento individual e do cruzamento artístico.

“AJUDA-ME A NÃO TER MEDO!” valoriza a pesquisa e experimentação artísticas como práticas inovadoras do desenvolvimento e do conhecimento, apostando num trabalho de continuidade e enriquecendo, assim, o processo criativo realizado em colaboração entre Arte e Saúde Mental e atores e artistas profissionais e não profissionais , pretende-se construir pontes entre ‘mundos’ que não se cruzam nem dialogam com frequência e em simultâneo, diminuir o estigma colocando a doença mental nos lugares de arte .

FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA

Direção Artística e Encenação: Rita Wengorovius
Assistência Encenação: Salmo Faria Assistência
Dramaturgia: Duarte Soares, Salmo Faria, Helena Tapadinhas
Interpretes: Alda Pinheiro, Heitor Silva, Hugo Craveiro, Alice Machado, Nelson Portinha, Salmo Faria, Duarte Soares, Mariana Índias
Atores: Salmo Faria, Duarte Soares, Nelson Portinha
Estagiária TU: Mariana Índias
Investigação: Luísa Monteiro e Silvia Barbeiro
Saúde Mental: Dra. Carla Quintas, Sofia Ravara
Fotografias: Rita Chichorro Sequeira, Madalena Vaz
Música Original: Alexandre Honrado
Cenografia: Marta Wengorovius
Figurinos: Salmo Faria e Juliana Pinho
Média Arte digital: Pedro Vieira e Faz Filmes
Comunicação: Lourenço Lomelini, Manu Marchi, Maria Bastos

Acolhimento Teatro da Garagem
Apoios Câmara Municipal de Lisboa, EGEAC, Junta de Freguesia de Santa Maria Maior
Financiamento Direção-Geral das Artes, Governo de Portugal | Ministério da Cultura


Mais informações:
218 854 190 | 924 213 570
producao@teatrodagaragem.com

Teatro Taborda Costa do Castelo 75, 1100-178 Lisboa

ACOLHIMENTO TEATRO DA GARAGEM
TEXTOS ALBERTO VELHO NOGUEIRA
DIREÇÃO ARTÍSTICA E ENCENAÇÃO CARLOS J. PESSOA
26 E 27 NOVEMBRO 2021
Teatro Taborda


Sinopse

Teatro Negativo de Alberto Velho Nogueira (AVN), é um espectáculo de teatro, que a partir de 18 textos, escolhidos pelo autor, da obra homónima, monumental, constituída por 1397 textos, introduz o espectador na experiência sensorial de uma escrita única. Sendo um objecto de carácter sinestésico, o espectáculo Teatro Negativo, afirma a sua “negatividade” convocando os sentidos do espectador para uma experiência de correspondências cénicas. Na cena de Teatro Negativo além do autor, o próprio AVN, que acompanha, e completa, a função com a sua bateria, e dos actores, estão mesas, com objectos heteróclitos e electrodomésticos, que servem a ideia de laboratório, de experiência laboratorial; porventura de autópsia, de adivinhação oracular ou de banquete insólito.

As palavras ditas de AVN, a arquitectura meticulosa dos seus textos, de uma ociosidade prodigiosa (no sentido da interminável duração dos mesmos e da exaustão, e/ou pureza, que deles se decanta) desencadeia sons, ritmos, imagens, texturas, formulações e água na boca; sensações misturadas que borbotam o vislumbre de formas dinâmicas, de enlaces narrativos, de um potencial mítico, fílmico e figurativo, que se conluia, na opção de encenação, no regresso à Grécia de três proto-personagens. O Ulisses, écran de todas as iluminações, a Penélope operária-obreira, catarse com meias de lã, e a Calipso, de touca e meias de rede, a encher salsichas nas industrias capitalistas, ou a motivar especulações libidinosas; ambas rivais, no amor, e cúmplices, do novo proletariado logístico, dos serviços à la carte e dos bloqueios transcontinentais.

Este triângulo possível, amoroso e libidinoso, jovial e jocoso, físico e metafísico, patético e patológico, reivindicativo e suicidário, representado pelos actores Diogo Tomaz, Ulisses, Mariana Índias, Penélope e Ana Dias, Calipso, a realizarem o seu estágio de Mestrado da Escola Superior de Teatro e Cinema, serve o encanto caleidoscópio e a densidade de sentidos, que se perpetuam no exercício da relojoaria verbal de AVN.

A “negatividade” de Teatro Negativo é pretexto para investir as formas teatrais de nexos, não necessariamente, novos ou antigos, mas ao menos divergentes de uma ideia de mensagem previsível; moral, política, estética ou confessional.

O espectáculo Teatro Negativo declina possibilidades formais, retomando rupturas, sabotando indícios; qualquer rede de segurança, ou malha, que segure e aprisione a(s) leitura (s).

Teatro Negativo, como o lemos,é, sobretudo, a libertação dessa rede de segurança, de olhar viciado e/ou tribalizado. É, antes do mais, um convite à aventura iniludível, solitária; à caça matreira, à revolução e ao disparate. É o sublinhar do momento díspar que fornece o engodo e a matriz. Como passar do truz-truz, de bater a portas e fugir de seguida, ao triz de quase-qualquer-coisa-que-podia-ser mas, afinal, não nos apetece. Os textos de AVN convidam ao devaneio e à atenção, à fugacidade e à fuga musical, por muito ruidosa que seja. O autor remexe, remorde, e não conclui. Não há conclusão, não há fim para Teatro Negativo, ou haverá?

Há um interminável processo, um devir processo, um devir escrita, um tornar-se escrita, como um micélio aéreo de palavras, um corpo monstruoso que se agiganta e cai. Terá nascido para isso; para cair, cair magnificamente, eloquentemente, como um castelo de cartas; ou até uma invasão de dentes de leão, e outras sementes improváveis, espraiadas ao vento das alterações. O texto como uma natureza transmutada.

A encenação procura tratar desta espécie de fagia de absoluto. Estabelece-se a rejeição de deus, e de qualquer tipo de papado, e a afirmação de uma plenitude intelectual, autoral; de uma convicção inabalável persistente, gentil e corajosa.

Teatro Negativo, de AVN, como o entendemos, como o admiramos, arroga-se a ser; arroga-se a tudo isso que remete para a afirmação, não do tribuno, mas do baterista que pede a palavra. O baterista que pede a palavra, não para dar lições, não para pedir aplauso, ou reconhecimento, não para fazer valer a sua verdade, ou o seu manifesto, nem sequer para tocar bateria, como imaginamos que é tocar bateria. Mas para expressar, cantar, rugir, comer, colorir, texturar, oferecer; pedir a palavra para devolver as palavras; o discurso, na plenitude da sua impossibilidade. Eis, ao fundo da cena, o autor, AVN e a sua bateria em flor; o seu corpo e a sua sombra; o seu negativo e o seu teatro.

Carlos J. Pessoa

FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA

Texto de Alberto Velho Nogueira
Encenação de Carlos J. Pessoa
Interpretação Ana Dias, Diogo Tomaz, Mariana Índias
Música e Composição Sonora Daniel Cervantes
Vídeo Daniel Cervantes
Desenho de Luz André Mateus
Operação de Luz André Mateus
Registo Fotográfico Vitorino Coragem
Direção de Produção Raquel Matos
Produção Executiva Mafalda Ferraz
Comunicação Fidelizarte
Gráfica Branco às Riscas

Uma Produção Teatro da Garagem
Apoios Câmara Municipal de Lisboa, EGEAC, Junta de Freguesia de Santa Maria Maior
Financiamento Direção-Geral das Artes, Governo de Portugal | Ministério da Cultura

M/14 | duração aproximada 60 min


Mais informações:
218 854 190 | 924 213 570
producao@teatrodagaragem.com

Teatro Taborda Costa do Castelo 75, 1100-178 Lisboa

ACOLHIMENTO TEATRO DA GARAGEM
Tour de Force-Fuck

Bilhete por sessão de 8,00€*
(acresce comissão SeeTickets)

Criação Tiago Bôto & Wagner Borges
4 a 7 de novembro 2021 | Teatro Taborda


Sinopse

Uma carta de amor. Apesar de tudo, um acto de resistência.
O ódio e a raiva já não são estéreis, são presenças conscientes que se materializam nos dias como murros secos.
A resposta precisa de uma leve respiração – um tecer de forças, ainda possível de liberdade, não querendo o desvio fácil.
A batida de um coração que sangra e não se esconde. A honestidade enraizada, uma geografia humana que é também a geografia do Mundo.
A nossa Tour é vossa e a presença de outros não interrompe, mas acrescenta, enriquecendo a ligação entre universos que coabitam.
É nesta premissa, que este encontro tem no seu conceito, um convidado por noite, oferecendo total autonomia para o seu manifesto – ultrapassadas as esferas pessoais ou ficcionais, este convite também é um sinal verde à individualidade. E ao direito em existir.
Estar aqui. É proibido proibir.
É proibido. Proibir. Ir.
A nossa existência, amplamente recheada por fracturas sociais, políticas e económicas tem na arte, uma espécie de penso que opera nos campos das tensões sociais – uma política de resistência e basta referir, a exemplo, os genocídios do Império Romano, as cruzadas religiosas, passando pelos horrendos extermínios soviéticos e nazis (pink lists) – até em pleno Séc. XXI, o horror apocalíptico da Síria.
As zonas limitadas na Polónia. Chechênia e os novos campos de concentração destinados à Comunidade LGBTQIA+.
É necessário fazer-se oposição a estas trevas. Não importa o tamanho da opressão, coerção, injustiça, violência e intolerância.
A expressão artística irá sempre surgir, mesmo que sufocada, para reagir àquilo que dilacera a natureza viva, rica e plena do «Eu».
Esta é a origem deste TOUR DE FORCE-FUCK.
Esta luta artística é uma ferramenta de objecção ao fenómeno desumano em si, assim como uma declaração de preservação das quatro categorias do ser, tão brutalmente atacadas durante estas barbáries – dispositivos cartográficos, numa resistência do indivíduo, do sujeito, da identidade e a da sua subjectividade, na procura directa de um debate-reacção através do seu conjunto de signos, significados e significantes. horizonte não é colorido, dada a imensa força dominante do sistema vigente.
A (r)evolução necessária (que aqui não se refere a socialismo versus capitalismo ou a um sistema liberal) tem como antagonistas indivíduos, organizações e instituições gigantemente aparelhadas pelo escudo (a)moral da normatividade.
Precisa-se de um território livre para se debater o quotidiano, numa busca constante de pluralidade e diversidade.
É imperativo catalizar questões pautadas pelas sociedades, criar contextos de diálogo e permitir novas formas de construção do presente, e assim, do futuro – uma negação à política da domesticação do pensamento, a favor da existência de uma posição pautada na escuta e não na censura.
Aliás, na sua eliminação.
Numa crescente atitude de intransigência amnésica.
Este espectáculo é o culminar de uma trilogia iniciada por TOUR DE FUCK (2020, video-instalação, inserido no Queer Fest, Lisboa), seguida por TOUR DE FORCE
(2021, A Gráfica – Centro de Criação Artística, Setúbal).

FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA

Criação de Tiago Bôto & Wagner Borges

Interpretação Rafaela Jacinto (4 de Nov), Simão Telles/Symone De Lá Dragma (5 de Nov.), Paula Garcia (6 de Nov.), Ana Palma e Maria Teresa Alves da Silva (7 de Novembro), Rodrigo Bôto, Tiago Bôto e Wagner Borges

Paisagem Sonora Original Tiago Bôto e Rodrigo Bôto
Desenho de Luz e Operação Ricardo Campos
Fotografia promocional Arthur S. Jacob
Produção TB&WB
Acolhimento Teatro da Garagem | Teatro Taborda
Agradecimentos André Mateus, Raquel Matos, Diogo Ferreira, Dina Lopes, Margarida Barata, Paula Cunha, Paula Pinto, Teresa Borges, João Maia Pinto, Sónia Baptista, Gonçalo Alegria e Emanuel Santos
Apoios Teatro da Garagem, Clube Atlético de Arroios
Projecto financiado pelo Governo de Portugal / Direção Geral das Artes

M/16 . Duração 90 MIN. Bilhetes 8,00€


Mais informações:
218 854 190 | 924 213 570
producao@teatrodagaragem.com

Teatro Taborda Costa do Castelo 75, 1100-178 Lisboa

ACOLHIMENTO TEATRO DA GARAGEM

Bilhete por sessão de 8,00€*
(acresce comissão SeeTickets)

Criação de Ana Vilela da Costa e Martim Ramos 
28 a 31 de Outubro 2021 | Teatro Taborda


Sinopse

Like tears in rain é uma performance na qual o público se depara com a ausência/invisibilidade dos performers. Por entre escuridão total, loops e ilusões de óptica, a audiência é confrontada com a seguinte questão:
O que seria um corpo que tivesse experienciado todas as experiências possíveis?

Like tears in rain é o resultado de uma pesquisa iniciada em contexto académico, durante um mestrado realizado na Das Theatre (Amesterdão).

Este projecto partiu de uma investigação sobre memória, da sua percepção até à forma como é codificada no cérebro humano. Funciona como uma performance espacial, na qual o público se desloca num espaço em constante mudança, seguindo instruções áudio, numa evocação de um arquivo vivo de todas as memórias, de todas as alternativas possíveis e caminhos inexplorados.

A performance faz um grande uso da escuridão e da criação de ambiente sonoros. O público é convidado a encontrar o seu espaço, preenchendo-o, negociando assim o ritmo dos acontecimentos.
A performance evolui através de vários quadros que estabelecem um loop constante. São, por assim dizer, variações sobre uma cena. O espaço sofre mutações através da exploração de instalações de vídeo e de objectos, de ambientes sonoros e luminosos. Os performers mantêmse num limbo, nunca visível, porém a sua presença é sempre sugerida, suscitando uma inquietação no público.

A ausência e a escuridão contribuem decididamente para um envolvimento activo do público.
À medida que os espectadores deambulam por um espaço escuro em constante mudança e contemplam a condição de performers (semi) ausentes, a imersão acontece.

Os constantes movimentos do espaço e no espaço geram no espectador uma inquietação sobre a natureza do próprio lugar, bem como sobre o papel de cada um ao habitá-lo. O espaço tornase um organismo vivo. O público é envolvido numa viagem sensorial através da memória, enquanto construção simultaneamente colectiva e pessoal.

FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA

Criação: Ana Vilela da Costa e Martim Ramos
Interpretação: Ana Vilela da Costa e Mauro Hermínio
Cenografia: Inês Monteiro de Barros
Sonoplastia e Luz: Artur Moura
Produção: Ivone Fernandes-Jesus
Assessoria de Imprensa: Mariana Santos

M/12 . Duração 45 min. Bilhetes 8,00€


Mais informações:
218 854 190 | 924 213 570
producao@teatrodagaragem.com

Teatro Taborda Costa do Castelo 75, 1100-178 Lisboa

ACOLHIMENTO TEATRO DA GARAGEM

Bilhete por sessão de 8,00€*
(acresce comissão SeeTickets)

21 A 24 OUTUBRO 2021
TEATRO TABORDA



Sinopse

No solo árido de todas as (im)possibilidades – o palco – uma voz, exclama “Não deixes nada por dizer”. Num mundo onde os ornitorrincos se extinguiram, dois seres – mão esquerda e direita de um Bom Deus – contam-nos a história de ADAN E ODUT – o tudo e o nada. Na vizinhança de Godot, que acena do andar mais alto do bairro, cria-se a balança entre inutilidade e relevância. O rol de fazedores de coisas úteis, tornados metáforas de si mesmos, confrontados enfim com a constatação de que tudo é nada.
A história que propomos ocorre num não lugar, que surge como um possível bairro vizinho de Vladimir e Estragon, míticas personagens da peça À Espera de Godot, de Beckett. Não lugar este, que se propõe ser o ponto de encontro entre ADAN e ODUT que serão confrontados por um desfile de figuras – os fazedores de coisas úteis. Evocando uma linguagem simbolista, em diálogos inusitados para exaltar uma crise social na humanidade. Focado na obra Beckettiana e estudos sobre a mesma, exaltando o caráter solipsista do pensamento que procuramos.
Solipsismo no sentido de que, a realidade que se pretende criar com o espectáculo é baseada puramente na interioridade de cada figura, tomando como único real o “eu presente” e pensante. Aliando esta ideia à concepção linguística de Nathalie Sarraute, numa tentativa de atribuir uma concretude ao espaço mental, caracterizado pelo indizível, invisível, intransmissível. Surge a premissa então do tempo útil da produtividade em que devíamos ter dito tudo, feito tudo – em que não devíamos ter deixado nada por dizer, nada por fazer. É na dicotomia do tudo ou nada que surge, num palco árido, de um solo onde não brota nada, a história de ADAN e ODUT, anagramas simplórios – a história de nada e de tudo.

FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA

CRIAÇÃO | Parada de Elefantes – Teatro
DIREÇÃO ARTÍSTICA E TEXTO | Laura Morais da Silva
INTERPRETAÇÃO | André Lopes, Brandão de Mello, Larissa Cintra, Leonor Vilar,
Pedro Miguel Jorge, Teresa Silveira Machado

DESENHO DE LUZ | Manuel Abrantes
CENOGRAFIA E FIGURINOS | Inês Reis Correia
SONOPLASTIA | João Morgado e Larissa Cintra
PRODUÇÃO | Joana Silva, Laura Morais da Silva e Pedro Miguel Jorge
ILUSTRAÇÃO | Maria João Trindade Morais da Silva
DESENHO GRÁFICO | Catarina Rodrigues

M/12 . Duração 45 min. Bilhetes 8,00€


Mais informações:
218 854 190 | 924 213 570
producao@teatrodagaragem.com

Teatro Taborda Costa do Castelo 75, 1100-178 Lisboa

TARTUFO
104ª CRIAÇÃO DO TEATRO DA GARAGEM
COPRODUÇÃO TEATRO NACIONAL SÃO JOÃO

TEXTO Molière
tradução REGINA gUIMARÃES
Encenação Carlos J. Pessoa
29 de setembro a 10 outubro 2021
[QUA E SÁB 19H00, QUI E SEX 21H00, DOM 16H00]
MOSTEIRO DE SÃO BENTO DA VITÓRIA  [TNSJ]

Há um Molière que subitamente se atravessa no caminho do Teatro da Garagem. Uma alegre anomalia, isto se pensarmos que a companhia não pratica um teatro de repertório, escorando antes a sua identidade artística nos textos do dramaturgo e encenador Carlos J. Pessoa. E porquê Molière? E porquê Tartufo (1664), meditação sobre a mentira e a hipocrisia, mas também sobre a essência do teatro, essa máquina infernal de produzir impostura? Com Tartufo, o Teatro da Garagem convida o espectador a revisitar um texto clássico, aqui na tradução da poeta Regina Guimarães, com o pudor de quem reaprende a ler, incentivando-nos a construir pontes entre o passado, o presente e o futuro. “Quando é que somos mais enganados? Quando somos tartufos ou quando somos tartufiados?”, pergunta-nos Carlos J. Pessoa. Num espetáculo de texto e de atores, o encenador olha para o clássico de Molière e descobre um teatro ignóbil que corre no sangue de todas as personagens. Um teatro onde não há heróis nem vilões, mas criaturas que produzem e combatem a pestilência, imersas na paranoia de se limparem ou purificarem. “Estaremos condenados à intoxicação pela tartufice?

FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Texto Molière
Tradução Regina Guimarães
Encenação Carlos J. Pessoa
Interpretação Ana Palma, Joana Raio, Miguel Damião, Paula Só, Sérgio Silva, Susana Blazer

Música e Sonoplastia Daniel Cervantes
Cenografia e Figurinos Sérgio Loureiro
Desenho de Luz Nuno Samora
Operação de Luz André Carinha
Direção de Produção Raquel Matos

Coprodução Teatro Nacional São João
Financiamento Direção-Geral das Artes, Governo de Portugal | Ministério da Cultura
Apoios Câmara Municipal de Lisboa, EGEAC, Junta de Freguesia de Santa Maria Maior

M/12 | duração aproximada 100 min

Compre aqui o seu bilhete.

Mais informações:
218 854 190 | 924 213 570
producao@teatrodagaragem.com

ACOLHIMENTO TEATRO DA GARAGEM

Bilhete por sessão de 5,00€*
(acresce comissão SeeTickets)

23 A 25 JULHO 2021
[sex a dom 15h00 às 22h30]
TEATRO TABORDA

O TRY BETTER, FAIL BETTER [Ciclo Novos Criadores] é um incentivo a novos criadores, que encontram no espaço do Teatro Taborda uma casa para apresentar os seus trabalhos, a um público mais vasto. O mote é justamente o da criação por tentativa e erro, um encontro entre sensibilidades e procedimentos artísticos que estão em pleno processo de formação e/ou afirmação.

Para o ciclo TRY BETTER, FAIL BETTER’21 – FEST EDITION, o Teatro da Garagem convidou criadores das artes performativas a submeterem os seus projetos inéditos numa open call e foram selecionados os seguintes espetáculos:

POEMAS COM CHEIRINHO, de Filipe Santos [música]

23 JUL 19h30 / 24 JUL 19h30 / 25 JUL 19h30

SALA VERDE [Café da Garagem]

Duração 60min / M18

Bilhete Único 5€ (*)

(*) acresce comissão do sistema de bilhética (SeeTickets)

SINOPSE

Jean Juan Clã é um poeta erudito que sobe a palco neste concerto de comédia que junta música com spoken word. Através dos seus poemas ficamos a conhecer a sua visão do mundo e as suas aventuras eróticas pelo leste da Europa sempre acompanhadas pelas guitarradas e instrumentais de Rafael Castro.

FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA

Guitarra/Instrumentais Rafael Osório Castro

Vocalista/Poeta Filipe Santos

Técnico de som Rafael Osório Castro e Filipe Santos

Produção Sofia Frazão

Acolhimento Teatro da Garagem

Apoios Câmara Municipal de Lisboa, EGEAC, Junta de Freguesia de Santa Maria Maior
Financiamento Direção-Geral das Artes, Governo de Portugal | Ministério da Cultura Parceiro Institucional República Portuguesa | Ministério da Cultura

CICLO, de Bernardo Beja [teatro]

23 JUL 18h00  / 24 JUL 21h30 / 25 JUL 19h30

SALA AMARELA [Galeria]

Duração 60min / M16

Bilhete Único 5€ (*)

(*) acresce comissão do sistema de bilhética (SeeTickets)

SINOPSE

AAAA, AAAB, AABB, ABBB, ABAB, ABBA, ABAA, AABA, BBBB, BBBA, BBAA, BAAA, BABA, BAAB, BABB, BBAB. Um saco tem duas letras: uma letra A e uma letra B. Retiram-se quatro letras com reposição. Qual é o número de soluções possíveis? R: É necessário usar o princípio fundamental da contagem que, ao contrário das combinações, tem em conta a ordem. É, portanto, um arranjo com repetição de dois quatro a quatro. É uma organização distinta de letras, como se fosse fruto de um alfabeto. Mas, na realidade, é a consequência anacrónica dos resultados anteriores e posteriores. Comprimidos rigorosamente numa série de gestos que se repetem, fundem e desencontram entre si, um conjunto de intérpretes procura estabelecer uma matéria viva a partir de uma montagem matemática e artificial. O resultado é simples: dois à quarta que é dezasseis.

FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA

Criação e Produção Beatriz Epifânio, Bernardo Beja, Daniela Cardante, Fábio Batista, Rita Capelo.

Acolhimento Teatro da Garagem

Apoios Câmara Municipal de Lisboa, EGEAC, Junta de Freguesia de Santa Maria Maior
Financiamento Direção-Geral das Artes, Governo de Portugal | Ministério da Cultura

BOCA ABERTA, de António Torres [dança]

23 JUL 21h00  / 24 JUL 17h00 / 25 JUL 21h00

SALA BRANCA [Sala de Ensaios]

Duração 20min / M16

Bilhete Único 5€ (*)

(*) acresce comissão do sistema de bilhética (SeeTickets)

SINOPSE

(MOSTRA DE INVESTIGAÇÃO)

BOCA ABERTA -BOQUEAR.ROSNAR.FALAR.BABAR.CANTAR.CUSPIR é o retrato de um ser com boca. Uma boca bem Um retrato, a solo, de uma boca sem discurso. Um ser desacertado no lugar que ocupa, na respiração e nos sons que vai emitindo. O mecanismo da boca, o peso e a vulnerabilidade do corpo. Abre-se a boca como se abre uma varanda para a cidade. A estreia do projeto acontecerá, no Teatro da Garagem, em maio de 2022.

FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA (Investigação)

Conceito e interpretação António Torres

Dramaturgia, Apoio à Criação e Olhar Externo Miguel Castro Caldas

Residência de Coprodução O Espaço do Tempo

Agradecimento João Caldas

Acolhimento Teatro da Garagem

Apoios Fundação GDA e Fundo de Fomento Cultual (Garantir Cultura), Câmara Municipal de Lisboa, EGEAC, Junta de Freguesia de Santa Maria Maior
Financiamento Direção-Geral das Artes, Governo de Portugal | Ministério da Cultura

GULOSEIMAS, de Teatro Bastardo [teatro]

23 JUL 21h30 / 24 JUL 21h00

SALA PRETA [PALCO]

Duração 60min / M18

Bilhete Único 5€ (*)

(*) acresce comissão do sistema de bilhética (SeeTickets)

SINOPSE

O espectáculo parte de um texto do dramaturgo brasileiro João Fábio Cabral, um dos maiores nomes no panorama da nova dramaturgia brasileira. Guloseimas faz parte de um livro seu – Cinzeiro – composto por outras 16 peças de teatro e publicado pela nVersos editora em 2013. Desde logo, este pequeno texto seduziu-nos pela sua artimanha de enredo, pelo jogo astuto da linguagem, pelas inspirações urbanas e pelo ritmo cavalgante com que as personagens atravessam toda a ação dentro de uma pequena loja de doces. O pretexto é simples e parece inocente; Zeca entra na loja de Maria para comprar gomas, mas… já não há! Termina tão rápido como começa e no fim caímos vertiginosamente na armadilha. No alçapão. A violência, a ilusão da imagem e das palavras que nos enganam e subvertem as expectativas. Guloseimas é uma peça de teatro contemporâneo que nos sobressalta e choca, que desassossega o quotidiano e nos confronta com o inesperado.

FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA

Texto João Fábio Cabral

Direção Artística Gonçalo Botelho

Interpretação Francisco Pereira de Almeida, Gonçalo Egito, Miguel Galamba e Rogério Vale

Música e Espaço Sonoro Miguel Galamba

Desenho de Luz Rogério Vale e Paulo Graça

Cenografia e Figurinos Francisco Sampaio e Beatriz Mestre Costa

Vídeo e Teaser Margarida Paias

Produção Teatro Bastardo

Estrutura financiada por Oeiras Valley – Município de Oeiras

Acolhimento Teatro da Garagem

Apoios Câmara Municipal de Lisboa, EGEAC, Junta de Freguesia de Santa Maria Maior
Financiamento Direção-Geral das Artes, Governo de Portugal | Ministério da Cultura

Voltei, de Joana Raio [teatro]

23 JUL 17h00 / 24 JUL 18h00 / 25 JUL 21h30

SALA PRETA [PALCO]

Duração 75min / M16

Bilhete Único 5€ (*)

(*) acresce comissão do sistema de bilhética (SeeTickets)

SINOPSE

Aos 18 anos emigrei para Londres, disse à minha mãe que se as coisas não corressem bem que voltava. ‘’Não te preocupes mãe, fico lá 2 semanas e volto.’’ Quem diz duas semanas, diz 12 anos…Voltei é o relato da minha experiência como emigrante e das peripécias do meu regresso, refletindo sobre as diferenças culturais e sociais entre os dois países. Para além do meu testemunho, este espetáculo dá voz às experiências e perspectivas de outros emigrantes portugueses e de estrangeiros que decidiram viver em Portugal. Voltei é uma ode ao que nos faz partir, ao que nos faz voltar e aos laços que criamos e as famílias que construímos, longe das nossas raízes.

FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA

Encenação Arknel Marques

Dramaturgia Joana Raio

Elenco Joana Raio

Vídeo e Imagem Arknel Marques

Comunicação Marta Silva

Assistente de Produção e Contra-Regra Carlota Crespo

Produção Joana Raio e Teatro da Garagem

Acolhimento Teatro da Garagem

Apoios Alto Comissariado para as Migrações, I.P., Sociedade Comercial do Vouga, Câmara Municipal de Lisboa, EGEAC, Junta de Freguesia de Santa Maria Maior


Financiamento Direção-Geral das Artes, Governo de Portugal | Ministério da Cultura

Pangeia, Exercício final de Mestrado em Teatro e Comunidade – Escola Superior de Teatro e Cinema [teatro]

23 JUL 15h30 / 24 JUL 15h30 / 25 JUL 15h30

SALA PRETA [PALCO]

Duração 60min / M16

Bilhete Único 5€ (*)

(*) acresce comissão do sistema de bilhética (SeeTickets)

SINOPSE

Num espaço e num tempo que pára, as aproximações esgotam-se: as distâncias prescritas e a vontade de se ser uno retorna. Quebraram-se do continente pedaços, e destes se fizeram sombras. Penumbras que se cruzam num limiar. Não me perguntem pela cor da minha fotografia. Pode ser perigoso, consegues ouvir? Pega o mapa. É urgente que se abram as portas, tinhas-me dito. Dobra-se um mapa pelas pontas e sobrepõem-se identidades. As ruínas fazem o monte, o monte faz a fonte. Da fonte correm saudades de mim, saudades da casa da minha avó, saudades de voltar a ser. Pega o mapa! PANGEIA, um espetáculo performativo que partiu da exploração do Eu com destino a um Nós. Narrativas que se fundem através de um corpo criativo comunitário, na procura de um espaço comum de libertação, coragem, fragilidade, melancolia e espanto.

FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA

Direção artística Rita Wengorovius

Criação KOLETIVO 731 | Ana Dias, Atcho Express, Duarte A. Soares, Klemente Tsamba, Liliana Janeiro, Maria Inês Brás, Mariana Índias, Patrícia Soso, Paula Silva, Salita Mateus

Apoio ao movimento Salmo Faria

Acolhimento Teatro da Garagem

Apoios Câmara Municipal de Lisboa, EGEAC, Junta de Freguesia de Santa Maria Maior

Coprodução Teatro da Garagem e Mestrado em Teatro e Comunidade ESTC – IPL
Financiamento Direção-Geral das Artes, Governo de Portugal | Ministério da Cultura



Mais informações:
218 854 190 | 924 213 570
producao@teatrodagaragem.com

Teatro Taborda Costa do Castelo 75, 1100-178 Lisboa

SERVIÇO EDUCATIVO TEATRO DA GARAGEM
Créditos: Alípio Padilha

ZOOMANOS

ZOOMHERÓIS – CLUBE DE TEATRO JÚNIOR
6 JUNHO 2021
[dom 17h00]

METALDIX – CLUBE DE TEATRO JOVEM
5 e 6 JUNHO 2021
[ sáb 17H00, dom 15h00]
SER O NÃO-SER – CLUBE DE TEATRO ADULTOS
5 e 6 JUNHO 2021
[ sáb e dom 19h30]

TODOS AO PALCO

TODOS AO PALCO! é um ciclo promovido pelo Teatro da Garagem, no qual a Companhia residente no Teatro Taborda convida a subir ao palco as pessoas com quem estabelece um trabalho de proximidade e em continuidade durante todo o ano. É neste contexto que os Clubes de Teatro Júnior, Jovem e Adultos do Teatro da Garagem, apresentam ao público o trabalho desenvolvido.

Os Clubes de Teatro têm como objetivo suscitar o gosto pelo teatro e pelas práticas artísticas, dando a conhecer o universo teatral e as possibilidades fantásticas que este encerra. Pretende-se que as crianças, adolescentes e adultos experimentem os diversos mecanismos que compõem o espetáculo teatral. Os Clubes de Teatro da Garagem são uma das facetas visíveis e atuantes do Serviço Educativo da Companhia, que, paralelamente com um conjunto de Oficinas de Teatro dirigidas aos mais e menos jovens, procura aproximar o teatro da comunidade. Este movimento de mútuo conhecimento constitui para o Teatro da Garagem um fator decisivo no acesso à cultura, que acreditamos é de todos e para todos

Zoomanos: ser o não-ser. 

CLUBE DE TEATRO ADULTOS

M/6 . Duração 40min . Bilhetes 3,00€ (acresce comissão do sistema de bilhética SeeTickets)

SINOPSE

Partimos para uma viagem com destino ao fundo do ser. Olhamos para dentro. Para dentro do ser que já não é, que não quer ser, mas que, ainda assim, existe.  

A tragédia do dia-a-dia transposta na crescente desmaterialização do ser. 

Não há leis, a não ser a própria lei que dita este preceito.  

A liberdade ocorre sem limites, exceto aquele imposto pela própria falta de limites. 

Caos total e nada se passa. Tudo é meu, tudo é teu e nada é nosso. Mas somos livres. Aliás, não somos porque habitamos aquilo que já não é – a nossa pele. 

A vida é uma constante fuga de nós próprios. Um estar fora. Voltamos para dentro.  

A criança eufórica que se move no quarto sobre a qual nenhum olhar toca. Somos quem nunca fomos. Espelhamo-nos nas declarações antecipadas daquilo que nunca será. 

FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA

FORMADOR Catarina Teixeira

INTERPRETAÇÃO CLUBE ADULTOS Akiyo Matsumoto, Ana Sousa Rodrigues, Graça Oliveira, Isabel Coimbra, Rui Fernandes, Vanessa Velosa, Jéssica Lopes, Rafael Nabais, Raquel Gomes

ESTAGIÁRIOS ESTC CLUBE ADULTOS Liliana Janeiro, Maria Inês Brás, Ana Dias, Paula Gonçalves

CENOGRAFIA E FIGURINOS Sérgio Loureiro

SONOPLASTIA Daniel Cervantes

DESENHO DE LUZ André Carinha Mateus

FINANCIAMENTO Direção-Geral das Artes, Governo de Portugal | Ministério da Cultura
Apoios Câmara Municipal de Lisboa, EGEAC, Junta de Freguesia de Santa Maria Maior

Zoomanos-Metaldix 

CLUBE DE TEATRO JOVENS

M/6 . Duração 30min . Bilhetes 3,00€ (acresce comissão do sistema de bilhética SeeTickets)

Este espetáculo passa-se numa reunião zoom, ou numa reunião de empresa, ou na festa do empregado do mês. 

Nove pessoas que se encontram com as suas preocupações, nove pessoas que apesar de não elaborarem grandes feitos, vivem a sua vida com consciência que só têm esta. 

Entre direitos do trabalhador, problemas com plágio e um ligeiro alcoolismo, estas personagem encontram-se numa sala durante 30 minutos. 

Um Zoo repleto de humanos em caixinhas digitais onde se cita poesia e se conta anedotas. 

Alguém será o empregado do mês e esperamos que a tirania, desta vez, não faça das suas. 

FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA

FORMADOR Rita Monteiro

TEXTO E DRAMATURGIA Clube de Teatro Jovem, Beatriz Almeida e Carolina Elvira

INTERPRETAÇÃO CLUBE JOVEM Francisco Silva, Lillye Martins, Martim Morais, Matilde Fernandes, Neuza Figueiredo, Beatriz Silva, Inês Silva, Jiayi Chen

ESTAGIÁRIOS ESTC CLUBE JOVEM Ana Dias, Patrícia Soso, Salita Mateus,

CENOGRAFIA E FIGURINOS Sérgio Loureiro

SONOPLASTIA Daniel Cervantes

DESENHO DE LUZ André Carinha Mateus

FINANCIAMENTO Direção-Geral das Artes, Governo de Portugal | Ministério da Cultura
Apoios Câmara Municipal de Lisboa, EGEAC, Junta de Freguesia de Santa Maria Maior 

ZOOMHeróis

CLUBE DE TEATRO JÚNIOR

M/6 . Duração 40min . Bilhetes 3,00€ (acresce comissão do sistema de bilhética SeeTickets)

“A tarefa do professor é preparar motivações para atividades culturais, num ambiente previamente organizado, e depois abster-se de interferir “—  Maria Montessori

“A liberdade e o trabalho são problemas que não encontram solução se considerados só no mundo adulto, sem a ajuda e a alegria que a criança pode dar” – Maria Montessori, em Creative development in the child

Para pensar em desencadear mecanismos de motivação, é necessário conhecer bem cada criança que está na sala. Mais do que o nome e a idade, é imperativo saber quais os seus gostos, alegrias e tristezas, como ela funciona, como pensa. Só assim iremos perceber qual o tipo de gatilho que vai gerar resultados.

E assim foi: depois de vários confinamentos, aulas online, a presença da figura da morte que ecoava diariamente nos noticiários que invadiram as nossas casas, sentimos que era prioritário e urgente motivar as nossas crianças. Para isso fomos conhecê-las uma a uma. Qual a nossa surpresa quando descobrimos que algo de extraordinário as unia! Todas conheciam a Zoomolandia e todas, mas mesmo todas, tinham superpoderes! Eram Zoomheróis, quando o perigo espreitava. Já tínhamos ouvido falar deles, dos ZOOMANOS, mas nunca tínhamos tido o privilégio de os conhecer pessoalmente! Uau! E para motivá-los bastava terem a oportunidade de salvar alguém em perigo. Logo aí preparámos um plano: dissemos-lhes que havia a possibilidade de a Vitória, essa frágil personagem nesta época de pandemia, estar em perigo. Foi uma algazarra de salvamentos! Ainda bem.

FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA

FORMADOR Ana Palma

INTERPRETAÇÃO CLUBE JÚNIOR Ana Beatriz Silva, Ana Carolina Silva, Anneke Martins, Júlia Coelho, Laura Henriques, Lucas Coelho, Margarida Pulão.

ESTAGIÁRIOS ESTC CLUBE JÚNIOR Jacinto Mango, Klemente Tsamba, Mariana Índia

MÚSICA ORIGINAL Daniel Cervantes

CENOGRAFIA E FIGURINOS Sérgio Loureiro

SONOPLASTIA E OPERAÇÃO DE SOM Daniel Cervantes

DESENHO DE LUZ André Carinha Mateus

FINANCIAMENTO Direção-Geral das Artes, Governo de Portugal | Ministério da Cultura
Apoios Câmara Municipal de Lisboa, EGEAC, Junta de Freguesia de Santa Maria Maior

Mais informações:
218 854 190 | 924 213 570
producao@teatrodagaragem.com

Teatro Taborda Costa do Castelo 75, 1100-178 Lisboa

ACOLHIMENTO TEATRO DA GARAGEM

Bilhete Único de 8,00€*
(acresce comissão SeeTickets)

PENSO NO DEDO E NO COSMOS
CRIAÇÃO DE MATILDE JALLES E MAURO HERMÍNIO
24 A 27 JUNHO 2021
[qui a sáb 19h30, dom 16h30]
TEATRO TABORDA

Cinco pessoas com um elo familiar e como paisagem… o Universo.  

Esta família age perante a sua pequenez e acha que esses atos são inconsequentes… No decorrer da noite vamos ver o quão profundas são realmente as marcas destas agressões… Quantos pensos serão precisos para sarar estas feridas? A sua existência doentia não os permite ver como não conseguem fazer um churrasco sem se rebentarem algumas Supernovas… Mas vocês já perceberam, certo?… As estrelas são cúmplices das suas agressões.

FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
A partir de Além as Estrelas são a nossa Casa
Texto Abel Neves
Encenação Matilde Jalles e Mauro Hermínio
Interpretação Carlos Catalão, Catarina Secca e Cruz, Maria Toureiro, Pedro Emauz e Sonja Valentina
Luz e Som Matilde Jalles e Mauro Hermínio
Cenografia e Figurinos Matilde Jalles e Mauro Hermínio
Apoios Sociedade Instrução Guilherme Cossoul, Espaço Zero, Hangar e Teatro da Garagem
Agradecimento Abel Neves

Acolhimento Teatro da Garagem
Financiamento Direção-Geral das Artes, Governo de Portugal | Ministério da Cultura
Apoios Câmara Municipal de Lisboa, EGEAC, Junta de Freguesia de Santa Maria Maior

M/16 | duração 60 min

Mais informações:
218 854 190 | 924 213 570
producao@teatrodagaragem.com

Teatro Taborda Costa do Castelo 75, 1100-178 Lisboa

ACOLHIMENTO TEATRO DA GARAGEM

Bilhete Único de 8,00€*
(acresce comissão SeeTickets)

A MORTE DE ABEL VERÍSSIMO
O FIM DO TEATRO

27 A 30 MAIO 2021
[qui a sáb 19h00, dom 16h30]
TEATRO TABORDA

Em 1860, Abel Veríssimo decide voltar a casa, de onde foi expulso oito anos antes. Abel regressa a uma casa em ruínas, onde todos o esperam para continuar a obra do seu pai. Uma família inteira, num Portugal profundo e longe da Europa, onde ser, como se era na verdade, era apenas uma mentira para os mais afortunados. Vivemos, assim, durante duas décadas, a narração de um homem dividido entre o amor aos homens e o amor a Deus, entre a morte do pai e o futuro de uma casa já́ em ruínas.

FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Texto e Encenação Pedro Saavedra
Interpretação Ivone Fernandes-Jesus, Mário Coelho, Mário Redondo, Miguel Ponte, Rafael Fonseca e Teresa Vaz
Design de Cena Surumaki
Figurinos Cláudia Ribeiro
Música Fred
Desenho de Luz Paulo Sabino
Sonoplastia Rui Miguel
Fotografia Andreia Mayer
Vídeo Droid i.d.
Ilustração Rui Guerra
Assistência de Encenação Rafael Fonseca
Execução de Cenografia Tigre de Fogo
Execução de Figurinos Marlene Rodriguez
Adereços Lourdes Fernandes
Produção O Fim do Teatro
Comunicação Patrícia Roque
Design Sónia Rodrigues
Autoria Pedro Saavedra
Financiamento Direção-Geral das Artes, República Portuguesa | Ministério da Cultura
Apoios Câmara Municipal de Lisboa | Fundo de Emergência Social – Cultura, Dizplay, Histórias Paralelas, Lameirinho e Largo Residências
Media Partner Radar 97.8FM

Acolhimento Teatro da Garagem
Financiamento Direção-Geral das Artes, Governo de Portugal | Ministério da Cultura
Apoios Câmara Municipal de Lisboa, EGEAC, Junta de Freguesia de Santa Maria Maior

M/14 | duração 140 min

Mais informações:
218 854 190 | 924 213 570
producao@teatrodagaragem.com

Teatro Taborda Costa do Castelo 75, 1100-178 Lisboa

ACOLHIMENTO TEATRO DA GARAGEM
FIMFA LX21 – FESTIVAL INTERNACIONAL DE MARIONETAS E FORMAS ANIMADAS
AUTO DA CRIAÇÃO DO MUNDO
BONECOS DE SANTO ALEIXO
18 E 19 MAIO 2021
[ter e qua 19h00]
TEATRO TABORDA

Em maio, o FIMFA Lx – Festival Internacional de Marionetas e Formas Animadas chega à 21ª edição. Ao Teatro Taborda estão de volta os Bonecos de Santo Aleixo, com o seu humor, irreverência e tradição.

Estes títeres tradicionais do Alentejo parecem ter tido a sua origem na aldeia que lhes deu o nome. São marionetas de varão, manipuladas a partir de cima, à semelhança das grandes marionetas do Sul de Itália e do Norte da Europa, mas diminutas, entre 20 e 40 centímetros, feitas de madeira e cortiça, vestidas com um guarda-roupa que permite, como no teatro naturalista, identificar as personagens da fábula contada. O essencial dos meios utilizados é composto por um lugar de representação chamado “retábulo”, construído em madeira e tecido florido, reproduzindo um palco tradicional em miniatura, com pano de boca, cenários pintados e iluminado com candeias de azeite. Possui uma rede dupla de cordéis, colocada verticalmente entre os Bonecos e o público. Os manipuladores estão ocultos por panos de chita. A música, guitarra portuguesa e cantigas, é interpretada ao vivo e os textos, transmitidos oralmente, resultam de uma fusão entre a cultura popular e uma escrita erudita. O repertório consiste em peças de tradição secular, de teor basicamente religioso, para além de outras, cujos textos pertencem, em geral, à chamada literatura de cordel. A representação inicia-se sempre com o Baile dos Anjinhos ou Contradança. As figuras carismáticas são o Padre Chancas e o Mestre Salas, que, por tradição, tem uma moca, com a qual castiga ou abraça o Padre, enquanto este prega.

Consulte a programação do Festival aqui

FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Atores-manipuladoresAna Meira, Gil Salgueiro Nave, Isabel Bilou, José Russo e Vítor Zambujo
Acompanhamento Musical Gil Salgueiro Nave
Fotografia Paulo Nuno Silva

Acolhimento Teatro da Garagem
Financiamento Direção-Geral das Artes, Governo de Portugal | Ministério da Cultura
Apoios Câmara Municipal de Lisboa, EGEAC, Junta de Freguesia de Santa Maria Maior

M/6 | duração 70 min (aprox.)

Bilhete Único 8,00€ (*)
(*) acresce comissão do sistema de bilhética (SeeTickets)

Mais informações:
218 854 190 | 924 213 570
producao@teatrodagaragem.com

Teatro Taborda Costa do Castelo 75, 1100-178 Lisboa

ACOLHIMENTO TEATRO DA GARAGEM
DA COMPAIXÃO – CHOVE E SOL EM PARIS
ENCENAÇÃO DE SÃO JOSÉ LAPA
6 A 16 MAIO 2021
[qui e sex 19h00, sáb e dom 11h00]
TEATRO TABORDA

Paris. Fátima visita Sophie. Ambas vivem um acontecimento trágico: a filha de Sophie foi vítima do atentado terrorista cometido pelo filho de Fátima. Ambos morreram. Com eles dezenas de pessoas.

Texto que nos transporta para a nossa inquietação maior, a finitude, a perda de uma filha. Ato de terrorismo praticado por um lobo solitário que professa o ideal tal qual o conceito de martírio e que o leva às últimas consequências: matar-se matando os outros.

FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Texto Abel Neves
Encenação São José Lapa
Interpretação Rita Ribeiro e Paula Guedes
Espaço Cénico Mimi Tavares
Styling e Guarda-Roupa São José Lapa e Rosinha Ramalho
Desenho de Luz Marinel Matos
Vídeo Inês Lapa Lopes
Design Mill
Fotografia Vitorino Coragem
Produção Espaço das Aguncheiras
Apoio Câmara Municipal de Lisboa
Parceiro Institucional República Portuguesa | Ministério da Cultura

Acolhimento Teatro da Garagem
Financiamento Direção-Geral das Artes, Governo de Portugal | Ministério da Cultura
Apoios Câmara Municipal de Lisboa, EGEAC, Junta de Freguesia de Santa Maria Maior

M/12 | duração 90 min

Bilhete Único de 8,00€*
(acresce comissão SeeTickets)

Mais informações:
218 854 190 | 924 213 570
producao@teatrodagaragem.com

Teatro Taborda Costa do Castelo 75, 1100-178 Lisboa

SERVIÇO EDUCATIVO TG
OFICINA O MUSEU VAI AO TEATRO
EM COLABORAÇÃO COM O SERVIÇO DE EDUCAÇÃO DO MUSEU NACIONAL DE ARTE ANTIGA (MNAA)
OFICINA III – RETRATO DE SENHORA
6, 7, 13 E 14 MAIO 2021
[qui e sex 10h30-12h00]
TEATRO TABORDA

No projeto O Museu vai ao Teatro, foram selecionadas pela equipa do Serviço de Educação do MNAA, em diálogo com o Teatro da Garagem, algumas obras mais ou menos icónicas do espólio do Museu e, a partir das mesmas, desenvolveram-se oficinas que promovem o exercício da imaginação nas crianças e estimulam a capacidade de criar imagens para as imagens, através do jogo teatral, ao mesmo tempo que potenciam a capacidade de leitura e observação das várias camadas de significação das obras de arte.

Por período letivo e a partir de cada peça selecionada são realizadas duas oficinas: uma dirigida pelas colaboradoras do Serviço de Educação do MNAA, na qual são transmitidas referências e chaves de leitura para o relacionamento com a obra de arte; a segunda dirigida pelo Teatro da Garagem, na qual se procurará estabelecer relações entre uma obra não performativa e o universo teatral.

Para o ano letivo 2019/2020 e 2020/2021 foram selecionadas as seguintes peças:

  • 1º período [novembro – Natal] | Presépio dito das Necessidades
  • 2º período [fevereiro – Carnaval] | Biombos Namban
  • 3º período [maio] | Retrato de Senhora

Participação Gratuita – reserva obrigatória
Público-Alvo: 1º Ciclo do Ensino Básico

Mais informações:
218 854 190 | 924 213 570
producao@teatrodagaragem.com

Teatro Taborda Costa do Castelo 75, 1100-178 Lisboa

OPEN CALL

TRY BETTER, FAIL BETTER’21 – FEST EDITION
[Ciclo Novos Criadores]
projetos de teatro / dança / performance / música
até 14 de março de 2021
submissão de candidaturas online

 

No âmbito do TRY BETTER, FAIL BETTER [Ciclo Novos Criadores], o Teatro da Garagem convida jovens criadores das áreas do Teatro, Dança, Performance e/ou Música a submeterem os seus projetos em criação, até ao próximo dia 14 de março de 2021. Podem candidatar-se criadores nacionais e internacionais residentes em Portugal, que tenham sido responsáveis artísticos de, no máximo, três criações.

Os projetos selecionados participarão no ciclo TRY BETTER, FAIL BETTER’21 – FEST EDITION, a decorrer durante o mês de julho de 2021, no Teatro Taborda. Este ciclo inclui um período de residência artística (espaço de trabalho e ensaios), de 5 a 21 de julho, e um período de apresentação, de 22 a 25 de julho.

Para proceder à submissão dos seus projetos, os candidatos deverão preencher o respetivo formulário aqui.  Para além disso, deverão enviar uma previsão orçamental do projeto, que inclua a descriminação de todas as despesas e eventuais receitas, para producao@teatrodagaragem.com.

O Teatro da Garagem disponibiliza um apoio logístico ao longo do período de trabalho e uma contribuição financeira para o desenvolvimento do projeto.
Com o TRY BETTER, FAIL BETTER, a Companhia assume a sua missão cívica de Serviço Público.

 

Para mais informações:
geral@teatrodagaragem.com
968 015 251