ACOLHIMENTO TEATRO DA GARAGEM
DE ROSANA RIBEIRO
3 a 6 MARÇO 2022
3 a 5 – 19h30
6 – 16h30
Teatro Taborda
Créditos fotografia: @BernhardMueller
Sinopse
Observamos um momento suspenso no tempo. Atravessamos uma viagem pelo nosso passado, presente e futuro. Deambulamos, em busca de quem somos, mas é o instinto da nossa consciência que tem a capacidade de recordar. Os vestígios dos nossos antepassados desdobram-se em histórias que nos fazem testemunhar o nascimento de muitos ciclos, são uma voz em uníssono que sussurra sobre as origens e os fins. Estão disfarçados de poeira, de escombros ou de um solo frio e húmido. Será que somos capazes de reconhecer a força em lugares inesperados? Selva é uma floresta densa que surge dos percursos e histórias que a mulher percorreu nos últimos 100 anos da nossa sociedade.
Memória Descritiva
O conceito para o espetáculo “Selva” debruça-se sobre a conexão do ser humano com a sua ancestralidade e conhecimento das suas raízes. É, também, uma peça sobre a mulher, sobre a sua história na sociedade, as suas memórias, as suas viagens e sobre como — no momento em que removemos estas memórias — temos a oportunidade de chegar a uma camada interior do Ser, a intuição e o instinto. Esta investigação teve início no livro “Mulheres que Correm com os Lobos” de Clarissa Pinkola Estés, que nos despertou a vontade de relatar uma história sobre três arquétipos do feminino. Estes arquétipos surgem como uma reflexão sobre os inerentes e inconscientes traços da mulher. No início desta dramaturgia, A Velha, que transborda sabedoria, relembra memórias de uma guerra e de provas físicas inimagináveis. A Mãe, tenta estabelecer a sua independência dentro do estigma de dona de casa e, por consequência, entra em conflito com a sua própria mente. A Jovem, por último, observa o presente desejo da nova geração, em busca de se conectar e encontrar um equilíbrio entre o lado instintivo da vida e a luta pela igualdade de género. Cria-se assim uma história que reflete várias histórias e que nos leva à seguinte questão: o que significa ser, ter e conectar com a figura Mãe e a sua ancestralidade? Na pesquisa, permitimos que o corpo seja o tradutor desta questão — sentimos ideias, pensamos emoções e divagamos entre a fragilidade e o poder. Selva é um manifesto que honra as emoções mais profundas e selvagens do corpo.
FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Criação: Rosana Ribeiro
Interpretação: Melissa Ugolini, Verena Pircher
Assistente de Produção e Ensaio: Verena Pircher
Composição Sonora: Peter Kastner
Figurinos: Sara Chéu
Desenho de Luz: Cristovão Cunha
Fotografia: Bernhard Müller
Video: Phil Rirsch
Copywriter: Daniel Rico
Agradecimentos: Marine Besnard, Eva Zagorova, Laura Baruch & Aram Zarikian
Com o especial apoio de Land Salzburg & SZENE Salzburg
Apoio à Criação: OPART, E.P.E./Estúdios Vítor Cordon, Centro Nacional de Cultura, Toihaus Theater, tanz_house
Apoio à Digressão: Dance on Toure Austria (DOTA)
Duração 45’
Classificação Etária +14
Mais informações:
218 854 190 | 924 213 570
producao@teatrodagaragem.com
Teatro Taborda Costa do Castelo 75, 1100-178 Lisboa
Comments are closed.