CRIAÇÕES TG

115ª Criação do Teatro da Garagem

27 A 30 de Novembro | Quinta-feira às 19h30, sexta-feira e sábado às 21h, domingo às 16h30, no Teatro Taborda
4 A 7 de Dezembro | Quinta-feira às 19h30, sexta-feira e sábado às 21h, domingo às 16h30, no Teatro Taborda


                                                

O Lidl da Estação de Serviço é a 115ª criação do Teatro da Garagem. Com a estreia marcada para o dia 27 de novembro, estará em cena durante 8 dias, no Teatro Taborda: 27, 28, 29 e 30 de novembro; 4, 5, 6 e 7 de dezembro. Partimos de um cenário inesperado: o intenso trânsito da autoestrada A5 (Lisboa-Cascais) e, tal como o título indica, o Lidl da estação de serviço. A nova criação utiliza a ansiedade do trânsito, uma metáfora para a inquietação do Ocidente e a quebra de confiança nos valores cívicos, como ponto de partida para a reflexão.

Contudo, o tom é de celebração. O pessimismo é subvertido pelo humor, poesia e música, transformando o Lidl num santuário cénico: um espaço onde o público é convidado a fazer uma pausa, redescobrir a fraternidade e reaprender a divertir-se.

SINOPSE:

O Lidl da Estação de Serviço, texto e encenação de Carlos J. Pessoa, é uma criação singular do Teatro da Garagem que cruza teatro, música e vídeo num exercício coral de intensidade e delicadeza.

Em cena, Ana Lúcia Palminha, Pedro Lacerda, João Estima e Célia Teixeira assumem um desempenho total: cantam, dançam e representam, fazendo do palco um espaço híbrido, próximo do teatro musical, onde grotesco e poético se encontram em invenção contínua.

As canções originais de Filipe Sambado, interpretadas ao vivo, dão ao espetáculo uma pulsação emotiva própria, por vezes em contraponto à sequência dos quadros, enriquecendo as possibilidades de leitura; os vídeos de José Dornellas expandem a cena e multiplicam sentidos, abrindo fendas inesperadas no real. Um Lidl numa estação de serviço de uma autoestrada deixa então de ser apenas um supermercado: converte-se em refúgio e santuário, lugar de passagem onde, por instantes, o bulício da autoestrada dá lugar a uma inesperada intimidade.

Neste espaço de trânsito, entre rituais familiares e anúncios de promoções, entre despedidas e reencontros, encena-se o quotidiano como tragédia coral e parábola contemporânea. Um espetáculo raro e diferente no percurso da companhia, que convida o público a rir, a deixar-se levar pela surpresa e a reconhecer, no espelho das coisas mais simples, a persistência da beleza e do amor.

Carlos J. Pessoa

FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA:

Encenação: Carlos J. Pessoa
Interpretação: Ana Lúcia Palminha, Célia Teixeira, João Estima e Pedro Lacerda
Cenografia: Herlandson Duarte
Figurinos: Carlota Lagido
Música original: Filipe Sambado
Sonoplastia e operação de som: André Carinha
Desenho e operação de luz: Carlos Vinícius
Videografo: José Dornellas
Coreografia: Miguel Ângelo
Fotografia, vídeo promocional e design: Vitorino Coragem
Comunicação: José Grilo
Direção de produção: Raquel Matos
Produção executiva: Luís Puto e Rita Soares

115ª Criação do Teatro da Garagem

Apoios: Câmara Municipal de Lisboa, EGEAC, Junta de Freguesia de Santa Maria Maior
Financiamento: Direção-Geral das Artes, Governo de Portugal | Ministério da Cultura

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